Fertilizante / Foto: Ilustrativa

Os primeiros cinco meses de 2021 apresentaram o maior volume importado de fertilizantes pelo Brasil da série histórica desde 2011, com movimentação de mais de 13 milhões de toneladas. Os dados são do Boletim Logístico, publicado no dia 7 de julho pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Com os preços bastante remuneradores no mercado internacional e doméstico, os produtores aproveitaram a  relação de troca favorável de alguns produtos agrícolas, recorrendo a operações de compras antecipadas a fim de garantir o futuro das atividades.

Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás foram responsáveis por importar 8,8 milhões de toneladas. O volume significa 67% do total. Cabe ressaltar que a Bahia praticamente dobrou o volume de importação de fertilizantes no primeiro semestre, indicando um maior investimento por parte dos produtores em suas lavouras, resultado também dos preços favoráveis das principais commodities.

FRETES

O Boletim Logístico também traz informações sobre o mercado de fretes, que registrou um desaquecimento no mês de maio, mantendo tendência de queda já registrada no mês de abril. O cenário justifica-se pelo período de entressafra, com desaceleração no mercado de fretes e no volume de embarques à medida que ocorre um arrefecimento relativo no fluxo da soja, em algumas localidades, onde os contratos já foram cumpridos e os agentes esperam a colheita da safra de milho no Mato Grosso.

De modo geral, existe um fluxo relevante e contínuo para as rotas com origem no Mato Grosso, o que mantém os preços mais elevados do que aqueles observados no mesmo período do ano passado. Esse suporte às cotações é devido à safra histórica de milho no Mato Grosso, bem como em vários estados com produção mais robusta.

EXPORTAÇÕES

Outro destaque desta edição é o estudo acerca da exportação de US$ 2,3 bilhões em produtos agrícolas originários da Bahia no ano de 2020. As commodities que se destacaram na balança comercial foram a cultura do café conilon no sul e café arábica no centro-sul; algodão, soja e milho 1ª safra no extremo-oeste; e milho 3ª safra no nordeste baiano. No total, foram exportados 5,4 milhões de toneladas de produtos agrícolas oriundos da produção de algodão (inclusive pluma), café (em grãos e moído), milho e soja (grão, farelo e óleo).

Quanto aos municípios de origem dos produtos, destaca-se a liderança de Luís Eduardo Magalhães com o volume exportado de 3 milhões de toneladas (56,37% do total do estado da Bahia). Neste cenário, localidades do extremo-oeste do estado – região produtora de soja, milho e algodão  – ocupam as cinco primeiras posições e totalizando cerca de 95% do volume exportado em 2020.

Quanto aos terminais exportadores desses produtos, cerca de 78% do volume é escoado pela cidade de Salvador (BA), pelo Terminal Portuário Cotegipe, sendo China, Alemanha e França os principais compradores internacionais.

sicoob

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