Advogado e Jornalista Luiz Paulo Batista / Foto: Divulgação

Em entrevista ao Extra de Rondônia concedida esta semana em Cacoal, o advogado e jornalista Luiz Paulo Batista falou sobre a situação do Partido Progressista (PP) em Rondônia, legenda em que está desde 2.018 ocupando o cargo de secretário, participando ativamente do esforço empreendido pela presidente regional do partido, Jaqueline Cassol, para a organização, consolidação e fortalecimento da sigla no Estado.

Toda a dedicação do diretório regional, particularmente o da deputada e de Batista, tornam o PP um dos partidos mais fortes em Rondônia para a disputa eleitoral do ano que vêm.

“Estamos presentes e organizados em 46 municípios de Rondônia, ocupando cargos eletivos em várias cidade, tanto no Executivo quanto no Legislativo. Poderíamos estar com representação formalizada e regular nas 52 cidades se não fossem as restrições da pandemia, mas atingiremos 100% até o final deste ano”, relatou o secretário.

Isso faz com que as discussões internas estejam acontecendo de forma produtiva, neste momento de composição de nominatas às eleições proporcionais. Neste aspecto, a legenda está avançada com relação à disputa das cadeiras da Assembleia Legislativa, com 10 pré-candidatos já definidos.

“Temos entre essas pessoas que se lançaram ao propósito e contam com aval de filiados e dirigentes municipais, funcionários públicos, profissionais liberais, vereadores e lideranças que já concorreram a cargos eletivos, incluindo mulheres, que em nossa composição não participam apenas para cumprimento de cotas estabelecidas pela lei, mas sim porque se mostram propositivas e com potencial de vencer a disputa e exercer mandados produtivos para a população”, explicou Luiz Paulo.

O PP também investe na formação de pré-candidatos às disputas majoritárias, e tem na deputada Jaqueline Cassol a alternativa para a disputa ao Senado. “Ela está disposta a se lançar ao desafio, pensando de forma coletiva com relação ao partido, pois abre espaço para o surgimento de candidaturas de peso na campanha para a Câmara Federal, e dado ao seu trabalho e empenho pela consolidação do PP em Rondônia, essa perspectiva é vista com bons olhos pelas lideranças nacionais do partido”, garantiu Batista.

Para a sucessão estadual o sonho é contar com a liberação do ex-governador Ivo Cassol no páreo. “É uma questão complicada, mas a possibilidade pode acontecer, dependemos de decisões que serão tomadas no segundo semestre ou no máximo no início do ano. Se não for possível apresentaremos uma alternativa própria ou com endosso da legenda para a disputa do governo estadual”, analisa.

Sobre suas pretensões pessoais, Luiz Paulo reiterou o que havia dito semanas atrás ao Extra de Rondônia, ocasião em que concedeu entrevista anunciando pré-candidatura a deputado estadual (leia mais AQUI).

O dirigente fechou a entrevista abordando dois temas mais genéricos na política rondoniense: a gestão do Executivo municipal de Cacoal e a ação do governo de Rondônia acerca de um dos aspectos do enfrentamento à pandemia.

No primeiro caso, ele avalia que a dupla Adailton Fúria (PSD) e Cássio Góes, que é do PP, vem realizando um bom trabalho, tendo começado a gestão “com o pé direito”. Batista destacou investimentos na saúde, educação e setor produtivo como “muito relevantes”, e louvou a atitude da administração municipal que enfrentou o governo estadual na questão de não atender a exigências de lockdown, “fato que salvou o comércio de Cacoal de uma catástrofe, sem comprometer o enfrentamento à sério da pandemia”.

A respeito de Marcos Rocha, ele falou que o governador deveria se posicionar a respeito de um lei que seu próprio governo aprovou, permitindo a contratação de médicos formados em outros países de atuar em caráter emergencial neste momento de pandemia. “Ele promulgou a lei, mas no entanto não contratou ninguém, e há carência de médicos para atender a grande demanda criada em virtude desta situação excepcional. Em meu ponto de vista ele deveria tomar alguma atitude para fazer com que a lei saia do papel e se torne algo prático para à população”, encerrou.

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