Plantação de feijão / Foto: Ilustrativa

Rondônia deve produzir 4,4 mil toneladas de feijão na safra 2020/2021, em uma área de 3,9 mil hectares. O volume da produção mantém uma estabilidade, apesar do mau tempo, com questões de ordem meteorológica fora do convencional, e a própria pandemia do coronavírus (covid-19/Sars-CoV-2), a exemplo do que ocorreu com o milho.

A estimativa é do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), que baseia-se nos dados aportados ao Agrodados, setor de validação das referências da pasta estadual envolvendo todas as espécies de lavouras.

Conforme os dados, a área plantada de feijão no Estado na safra 2020/2021 não deve apresentar alteração em relação à de 2019/2020, mantendo os mesmos 3,9 mil hectares, com estabilidade tanto da produção quanto da produtividade.

No entanto, ainda que tenha apresentado o mesmo desempenho nesta safra em relação à anterior, o cultivo do feijão vem diminuindo ao longo dos anos e a tendência é que se torne basicamente uma cultura de subsistência para os produtores que ainda o cultivam.

Almiro Caldeira dos Santos, por exemplo, é um desses agricultores. Trabalha, há 36 anos, em Alto Alegre dos Parecis com diversos tipos de itens relacionados à lavoura, como os feijões preto e carioquinha.

Do seu plantio, colhe 105 sacas com 60 quilos cada; em um alqueire e meio de terra, sua margem total na colheita da leguminosa chega a seis toneladas. “Aqui vendemos para os cerealistas, que são considerados intermediadores com o comércio, indústrias, feiras livres, entre outros. Mas também temos contato direto com consumidores”, destaca o pequeno produtor, que, em sua visão, a produção contribui sobremaneira “com a renda familiar”, mas, o grão também ajuda na alimentação, com o autoconsumo.

O produtor relata que sua produção é diversificada, mas o feijão é a fonte de renda exclusiva de muitos moradores da região. “E o plantio é feito com a plantadeira manual no período de 20 de fevereiro a 15 de março. O Estado de Rondônia auxilia a nossa produção por meio das compras feitas via Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Banco do Povo”, esclarece.

Sobre o PAA, o agricultor pontua que a Seagri intermediou a compra do feijão recentemente a fim de possibilitar a distribuição a famílias em Porto Velho.

VALOR NUTRICIONAL

Segundo informações científicas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) indicam não haver grandes diferenças nos valores nutricionais relacionados ao consumo, uma vez que a quantidade de nutrientes é parecida.

Estudos registrados no órgão mostram que tanto o feijão preto quanto o carioca são alimentos saudáveis e nutritivos. São ricos em carboidratos e fibras, muito importantes tanto no fornecimento de energia quanto no bom funcionamento do trânsito intestinal, e fontes importantes também de proteínas. Além disso, os dois tipos contêm minerais como ferro, zinco, cálcio, fósforo, potássio, cobre e manganês.

sicoob

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