Equipe durante pesquisa / Foto: Divulgação

O trabalho de restauração florestal aliado ao desenvolvimento de uma agricultura regenerativa e parceira da conservação ambiental ganhou mais um aliado: o AgroTag, um sistema desenvolvido pela Embrapa para coleta, análise e difusão de dados georreferenciados de propriedades rurais em todo país, e o Centro de Estudos Rioterra é uma das primeiras organizações ambientais de Rondônia a integrar a rede de parceiros na disponibilização de dados.

Para aprender a utilizar da ferramenta, as equipes de extensionistas do setor de Recuperação de Áreas Degradadas (RAD) e de técnicos do setor de Análise e Monitoramento da Paisagem do CES Rioterra participaram, no dia 29 de julho, de um treinamento com funcionários da Embrapa.

Com experiência em projetos de restauração florestal em propriedades rurais de Rondônia desde 2009, o CES Rioterra possui um amplo histórico de informações sobre áreas degradadas que passaram ou estão em processo de restauração florestal e em processo de adequação à legislação de Rondônia para Regularização Ambiental. 

“Integrar dados de nossas ações a esse que será um banco de dados colaborativo nacional é muito importante. A análise desses dados integrados pode gerar informações  mais claras e precisas para vários fins, como para a escolha de modelos e sistemas mais eficientes em processos de restauração ambiental e na comprovação e diferenciação de produtos em mercados em que a sustentabilidade e a certificação sejam necessárias”, enfatizou Fabiana Barbosa Gomes, coordenadora do Laboratório de Geotecnologias do Centro de Estudos Rioterra.

SOBRE O SISTEMA

O sistema é composto por um aplicativo pelo qual os técnicos fazem o levantamento e coleta dos dados em campo de forma rápida e precisa. Integrado a uma interface, envia automaticamente as informações para um banco de dados pelo qual os técnicos fazem a análise e podem gerar relatórios em tempo real. 

Esses dados geoespaciais, mapas e imagens de satélite ficam disponíveis em uma plataforma webgis com acesso gratuito, através de equipamentos como smartfones e tablets, para entidades da cadeia produtiva ou interessados em agricultura de baixo carbono, em formato de informações estratégicas para a melhor tomada de decisões.

“O aplicativo está disponível para todos que tiverem interesse em acessar, mas ele é de interesse principalmente aos que lidam com a restauração florestal , mais especificamente recomposição de Áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal e  de Uso Restrito. Um dos aspectos mais importantes dessa ferramenta é a padronização de dados. Para fins de comparação, usar os mesmos indicadores é fundamental na compreensão dos resultados e na tomada de decisões mais claras e precisas”, destacou Henrique Nery Cipriani, chefe adjunto de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) da Embrapa Rondônia.

Foto: Divulgação
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