Não fume / Foto: Ilustrativa

O tabaco e seus derivados são utilizados desde a antiguidade. A utilização dele produz diversos impactos negativos na saúde das pessoas, não importando se são fumantes ativos ou passivos.

Segundo o site da Clínica BH Tórax, os fumantes passivos possuem de 25% a 30% a mais de chances de desenvolverem alguma doença cardíaca quando comparados aos fumantes ativos. Esse é um problema de saúde pública e precisa ser discutido para ser combatido.

No Brasil, o uso do cigarro por muito tempo significou status social elevado, porém, com o avanço da ciência, comprovou-se que o cigarro traz às pessoas apenas malefícios à saúde e por tal motivo está proibido a comercialização, a importação e a propaganda do mesmo no país. O tabagismo está relacionado, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), com cerca de 50 doenças e dentre elas estão diversos tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório, doenças cardiovasculares, osteoporose, impotência sexual do homem, infertilidade da mulher, dentre outras. 

Atualmente, os jovens estão entrando em contato com o tabaco e seus derivados cada vez mais cedo. A grande parte dos fumantes ou ex-fumantes, segundo o G1, começaram a fumar na faixa de 17 a 19 anos, porém, sabe-se também que existem casos de crianças entrando em contato com o cigarro com idades de 8-10 anos, muitas vezes, por influências de seus pais ou pessoas próximas a elas. Além disso, a prevalência do uso entre os mais jovens e a não diminuição da quantidade de usuários se dá, principalmente pelo uso e popularização dos derivados mais recentes do tabaco, como o narguilé – o mais difundido na população mais jovem – e o cigarro eletrônico.

Deste modo, é imprescindível que o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação promovam campanhas educacionais nas instituições de ensino com profissionais da saúde acerca dos malefícios que os derivados do tabaco trazem à saúde do corpo humano e os prejuízos causados às pessoas que se encontram em torno dos usuários dessa substância. Ademais, é importante que o Estado invista mais capital nos programas de tratamento ao tabagismo ofertados pelo SUS, com o objetivo de que mais pessoas sejam contempladas com o tratamento. Assim, espera-se que com a adoção de tais medidas, o país se torne um lugar de bem-estar à população.

Thamily de Oliveira Veiga, aluna do 3º ano do curso técnico em agropecuária integrado, IFRO-campus Colorado do Oeste

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