Ronildo Macedo / Foto: Arquivo – Extra de Rondônia

O nome do presidente da Câmara de Vilhena, Ronildo Macedo (PV), foi um dos assuntos mais comentados na última semana em grupos de aplicativos de mensagens.

Ele foi acusado de pressionar o prefeito Eduardo Japonês (PV) para exonerar a servidora Eliane Aparecida de Souza, que exercia o cargo de adjunta na Secretaria Municipal de Agricultura (Semagri). Em março de 2019, Eliane foi servidora comissionada no Legislativo, quando Ronildo também presidia a Câmara e chegaram a ter um relacionamento amoroso.

Decreto municipal neste sentido foi publicado no Diário Oficial de Vilhena, com a exoneração concretizada em 5 de agosto.

A interlocutores, Eliane teria confirmado a pressão do parlamentar por sua exoneração. Porém, ligados ao mandatário municipal garantem que ela não aceitou a redução do salário devido à política de cortes que ocorre na prefeitura.

A reportagem do Extra de Rondônia entrou em contato com a ex-servidora, mas não atendeu às ligações.

O Extra de Rondônia também entrevistou Macedo, que negou interferência na exoneração. “Nem sabia dessa exoneração e nem contato com o esse povo eu tenho. Quem contrata e demite na prefeitura chama-se Eduardo Japonês. Jamais vou querer tirar emprego de alguém. O que ouvi falar é que o prefeito está fazendo uns cortes, reduzindo salários. E parece que foi reduzir o salário e ela não aceitou. Foi ela que pediu. É o que estou sabendo. Não foi nem Eduardo quem exonerou. Mas também não sei se é verdade, não fui atrás para saber. É só o que fiquei sabendo”, disse o presidente da Casa de Leis.

 

 

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