Ronildo Macedo, presidente da Câmara de Vilhena / Foto: Divulgação

O presidente da Câmara de Vilhena, Ronildo Macedo (PV), usou a tribuna do Casa de Leis, na sessão ordinária na manhã desta terça-feira, 5, para comentar a respeito do papel fiscalizatório promovido pelos vereadores da atual legislatura.

Ele solicitou que o atual secretário municipal de saúde, Wagner Borges, dê atenção especial ao postinho de saúde do bairro Cristo Rei, com a estrutura em reforma, mas com as obras paralisadas.

O parlamentar continuou seu raciocínio citando outros problemas no setor de Saúde pública, como a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h), inaugurada em 10 de agosto passado e considerada pelo prefeito Eduardo Japonês como “sonho da população”, mas, no curto período, já é alvo de diversos questionamentos, com, inclusive, procedimento fiscalizatório do Ministério Público (leia mais AQUI e AQUI).

Contudo, Macedo subiu o tom e revelou que o prefeito não ouve os parlamentares e blinda os secretários municipais. “É um momento de reflexão e o município precisa de fiscalizações. Desde o início do mandato, Eduardo Japonês nunca quis escutar opiniões e nem quis que esta Câmara fiscalizasse. Temos várias denúncias que estamos investigando. Infelizmente, também o prefeito não gosta que investiguem. Todos os secretários são blindados e têm uma importância maior que este Legislativo. Na Saúde Pública há obras paradas, como o postinho do bairro Cristo Rei que atende mais pessoas dentro do Município. A UPA é um faz-de-conta que funciona e não tem a estrutura que deveria ter”, revelou.

Sobre os indícios de corrupção na prefeitura de Vilhena (leia mais AQUI), mais especificamente na Secretaria Municipal de Agricultura (Semagri), Macedo foi enfático em dizer que “realmente existem e não podemos deixar de fiscalizar. Se tiver certo, vamos bater palmas; se estiver errado, vamos cobrar. Sempre foi dado carta branca aos secretários e temos que investigar de outros tempos. Tenho denúncia e comprovante que foi pago o frete de calcário de setembro de 2020, mas que não foi resolvido. Isso é enriquecimento ilícito. Gostem ou não, temos que fazer nosso trabalho. Não vou generalizar, mas nesse momento alguns viram inimigos, prefeito vira inimigo, mas não posso fazer nada e vou continuar fazendo meu trabalho”.

sicoob

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