Vereador Pedrinho Alves (Avante) / Foto: Extra de Rondônia

O vereador Pedro Alves (Avante) usou a tribuna da Câmara de Vilhena, na sessão ordinária desta terça-feira, 5, para tratar de assunto delicado: as deficiências na Saúde Pública municipal.

Ele explicou que falta diálogo e que o Executivo executa procedimentos sem pedir a opinião dos parlamentares.

Inicialmente, Pedrinho, como é conhecido, cobrou do secretário municipal de saúde, Wagner Borges, a realização das cirurgias eletivas, paradas há mais de 1 ano. Ele disse que, há 4 meses, a Câmara de Vereadores aprovou recursos financeiros para essa finalidade, mas até agora não aconteceu nada. Neste aspecto, desmentiu a ex-secretária municipal de saúde (Semus), Siclinda Rassch, que – segundo o parlamentar – divulgou nota da realização dos procedimentos.

“Essa questão está preocupando muito. Já tem mais de 4 meses que nós aprovamos um crédito para poder realizar as cirurgias eletivas. Tem gente de Vilhena e da nossa região que está na fila há mais de 1 ano. Há poucos dias, a ex-secretária fez uma nota e a gente foi verificar e não fez nada. É mentira. Não fez nenhuma cirurgia. Então, dizer ao prefeito Eduardo Japonês que cuide melhor da população de Vilhena”, ponderou.

O parlamentar deu boas-vindas a Wagner Borges mas cobrou rapidez nessa situação. “Não podemos esperar 5 ou 6 meses para que isso seja colocado em prática. Isso é para ontem, porque já estava tudo encaminhado. Espero que o prefeito interceda na Saúde e que isso possa acontecer o mais rápido possível, porque são vidas que estão em jogo e nós não podemos esperar mais”, reforço.

Sobre a falta de diálogo do Executivo, Pedrinho questionou a falta de equipamentos na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) ao lembrar a morte de uma jovem pela demora na realização de exames após sofrer acidente de trânsito.

“Vejo que o Executivo tem tomado medidas drásticas que tem prejudicado a vida dos vilhenenses sem anuência dessa Casa de Leis e sem conversar com ninguém. Cito aqui o exemplo da moça Vanessa, que morreu num acidente de trânsito. Ela foi socorrida, levaram à UPA. Lá foi atendida, mas como não tinha aparelhos, trouxeram para o HR, fez os exames e morreu à caminho da UPA. Se eu fosse da família da moça, não deixaria impune, de forma nenhuma”, encerrou.

sicoob

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