Aparelho de mamografia inoperante no HR de Vilhena / Foto: Divulgação

O polêmico projeto de lei que previa gastos de R$ 1,3 milhão para aluguel de enfeites natalinos encerrou com a reprovação do mesmo na sessão extraordinária da última quinta-feira, 21, na Câmara de Vilhena.

O resultado negativo aconteceu porque – conforme os parlamentares – o prefeito Eduardo Japonês (PV) alterou o valor que inicialmente era de R$ 770 mil para R$ 1,3 (hum milhão e trezentos mil reais) e correu para Brasília (DF) sem responder mensagens e telefonemas dos vereadores para tentar resolver a questão. A maioria avaliou o amento exorbitante para apenas alugar a decoração (leia mais AQUI e AQUI).

A vereadora Vivian Repessold (PP), por exemplo, justificou seu posicionamento contrário ao projeto analisando o caos na Saúde Pública de Vilhena.

“Nós não somos contra o enfeite natalino. Estamos prontos para ajudar. Queríamos um ajuste nesse projeto, mas não houve diálogo. Deixaram o projeto à mercê dessa Casa de Leis, sem nenhuma mudança. O valor é muito alto apenas para alugar enfeites natalinos. Mas, quando percebemos que o mamógrafo não está funcionando por fata de uma peça. Há mais de um ano estão consertando esse aparelho de mamografia em Vilhena”, refletiu.

Ela continuou seu raciocínio com relação ao aparelho de mamografia que está sem funcionamento no Hospital Regional em pleno “Outubro Rosa”. Para ela, com R$ 1,3 milhão, daria para comprar 5 mamógrafos para o município.

“Neste momento, a mulher não tem nem a chance de estar tendo um exame de mamografia em Vilhena. Há quanto tempo estamos pedindo um aparelho de mamografia. Com o valor de R$ 1,3 milhão, daria para comprar cinco aparelhos de mamografia para começarmos a salvar vidas. Se formos analisar em consultas, seriam 4.300 consultas atendidas na área pública. Estamos passando precariedade, principalmente no mês conhecido como ‘Outubro Rosa’. Gostaria de, como mulher, chegar no órgão público e fazer o meu exame de mamografia, já que não é fácil gastar R$ 300,00 do bolso e fazer um exame e, depois, ainda, tem que comprar os medicamentos. Queremos que o município esteja bem assistido com relação à saúde da mulher”, observou a parlamentar.

Entrevistado pelo Extra de Rondônia, o secretário municipal de saúde, Wagner Borges, disse que estava em Porto Velho para reuniões com autoridades do setor. Com relação ao mamógrafo, ele informou que, quando assumiu a pasta no mês passado, imediatamente fez o procedimento de compra da peça que faltava através de uma empresa de Minas Gerais, mas mandaram a peça errada. Ela foi devolvida e deve chegar nos próximos dias a Vilhena. “Mas o aparelho começará a funcionar o mais rápido possível”, garantiu.

sicoob

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