Foto: ilustrativa

A Polícia Federal deflagrou na tarde desta quarta-feira, 24, a “Operação Dirtybox”, de repressão à divulgação de imagens e vídeos de exploração sexual de crianças e adolescentes na internet.

O mandado de busca e apreensão, expedido pela Vara Única da Subseção Judiciária da Justiça Federal em Vilhena foi cumprido em residência situada no mesmo município.

Durante o cumprimento das buscas, o investigado foi autuado em flagrante pelo delito de armazenamento de imagens e vídeos de exploração sexual infantil (Art 241-B, do ECA), fato constatado no cumprimento do mandado de busca e apreensão.

No interior das residências, a Polícia Federal apreendeu equipamentos eletrônicos que estariam sendo utilizados na prática das condutas criminosas. O detido foi levado para a sede da Delegacia da Polícia Federal em Vilhena/RO para procedimentos policiais.

As investigações iniciaram a partir de relatório produzido pelo Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC, em inglês, National Center for Missing and Missing and Exploited Children), com análise e tratamento das informações pelo Núcleo de Análise da Delegacia de Defesa Institucional em Porto Velho. Foi identificado que o usuário armazenava e disponibilizava através de plataforma em nuvem arquivos contendo abuso sexual infantojuvenil.

As penas para o delito de armazenamento de imagens e vídeos de exploração sexual infantil (Artigo 241-B, do ECA) podem chegar a 4 (quatro) anos e para o crime de disponibilização/divulgação de material de pornografia infantil (artigo 241- A, do ECA) podem chegar a 6 (seis) anos por cada compartilhamento realizado.

O nome da operação, “Dirtybox”, que significa caixa suja em inglês, faz referência ao tipo de conteúdo armazenado e divulgado pelo investigado através de plataforma em nuvem específica.

sicoob

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