Senador Marcos Rogério e o presidente da Republica Jair Bolsonaro

Em nota divulgada na coluna “Opinião de Primeira”, de autoria do jornalista Sérgio Pires e publicada no EXTRA DE RONDÔNIA esta semana, foi divulgada a informação que estaria circulando nos bastidores da política dando conta que o senador Marcos Rogério está sendo cogitado pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir função de Ministro no tribunal de Contas da União.

Apesar de destacar que a informação não é confimada por nenhuma das partes e com possibilidade remota de se concretizar, o fato é que a notícia acabou causando especulações e, âmbito regional.

Isso porque Rogério está entre os eventuais pré-candidatos ao governo de Rondônia, porém encontra-se numa sinuca de bico: a fusão do PSL com o DEM na prática coloca dois postulante ao mesmo cargo dentro da mesma legenda, o próprio Marcos Rogério e seu xará, o governador Marcos Rocha.

O nó da questão é justamente o apoio que ambos esperam do presidente Bolsonaro, sendo o senador pelos serviços prestados a ele em sua defesa na CPI da Covid; enquanto o outro espera ser recompensado por sua fidelidade absoluta nesses anos de mandato. Ou seja, um problema político e tanto para o presidente.

Isso sem contar a possibilidade de Ivo Cassol entrar na disputa, posto que este também cogita contar com a participação de Bolsonaro em seu palanque, outro fator complicador. E, na ausência de Cassol na disputa e sem Rogério na campanha, que assumiria o espaço que eles dispõe no cenário é a pergunta que precisa ser respondida.

Por isso, a acomodação de Rogério na Corte de Contas não seria um absurdo completo, apesar de tirá-lo do mandato e até mesmo da vida pública dentro da política, em troca de uma função mais burocrática.

O fato é que tal hipótese, se confirmada, movimenta o jogo de xadrez da sucessão estadual de forma significativa, por isso é importante ficar atento aos desdobramentos desta situação.

sicoob

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