Foto: Reprodução

O ex-vereador Mário Ângelo Moreira, o popular Jabá, foi condenado a 4 meses de detenção pelo crime de difamação contra o odontólogo Marco Aurélio Vasques, ex-candidato a prefeito de Cacoal.

A sentença, publicada nesta quinta-feira, 10, é da juíza de Direito, Anita Magdelaine Pérez Belem, que substituiu a pena privativa de liberdade pelo pagamento de 5 salários mínimos, cujo valor deverá ser destinado a Casa do Idoso – Lar Joana d Angelis.

Consta na sentença condenatória que “não houve argumentos por parte da defesa, capaz de afastar a autoria, a materialidade aqui comprovadas, e, que tais fatos, não ofenderam a dignidade, o decoro e a reputação da honra” de Marco Vasques, que foi candidato a prefeito de Cacoal pelo DEM, recebendo 12.692 votos, tendo ficado embargando lugar na disputa pela prefeitura.

O procedimento aponta que Jabá – que também participou das eleições como candidato a prefeito obtendo 3.220 votos – realizou ofensas contra Vasques, afirmando que ele “é um fraude eleitoral”, “que só se envolve com bandido e corrupto”, que “vestiu a camisa da corrupção…” e “fraudou documentos para ser candidato”.

“Não há dúvidas quanto ao direito de expor suas opiniões sobre quem que seja ou fato que ocorra, porém, independente de ser tal pessoa pública ou não e de tais opiniões serem verdadeiras ou falsas, lança-las em grupos sociais a fim de difamar e/ou injuriar, enseja responsabilização nas esferas pertinentes”, destacou a magistrada na sentença.
“PERSEGUIÇÃO POLÍTICA”, DIZ JABÁ.

Entrevistado pelo Extra de Rondônia, Jabá afirma que não retira nada do que falou, não se abala com a questão e que se trata de perseguição política.

“A decisão é de primeiro Grau e vou recorrer. Essa questão é mais perseguição política. Não retiro nada do que eu disse. Não menti. Quem não mente, não merece castigo, e vou continuar trabalhando e defendendo a população de Rondônia. Não são essas coisas que me abalam e não vão parar, jamais. Sou homem limpo, ficha limpa, e trabalho com suor e muita responsabilidade dentro da política. Na verdade, quem me persegue muito, é corrupto, já que corrupto não gosta de quem é limpo na política. Isso nós temos visto muito na política: quem se passa por bonzinho, por doutor, por santinho, no fundo, no fundo, não vale o que o gato enterra. Há várias decisões que dá para reverter. E como não conseguem pegar o Jabá, envolvido em corrupção, em aterro sanitário, em negociata para ser candidato, vendendo partido, vendendo os companheiros que caminharam com ele durante um período de pré-campanha, aí tenta pegar de outra forma. Mas eu fico com aquela palavra que aprendi com minha mãe e meu pai: quem fala verdade, não merece castigo. Eu não menti. Tudo que eu disse, relatei, tenho isso como provar”, se defendeu.

>>> CONFIRA, ABAIXO, A DECISÃO NA ÍNTEGRA:

Sentenca jaba
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