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Familiares visitaram o site / Foto: Extra de Rondônia
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Na tarde de sexta-feira, 13, Luana Maria dos Santos e Daniele Lima, visitaram a redação do Extra de Rondônia para revelar o drama vivido pela irmã Renata dos Santos, que morreu na noite da última quarta-feira, 11, no Hospital Regional (HR) de Vilhena vítima de dengue hemorrágica.

Luana narra que Renata deu entrada na unidade de saúde por volta das 12h de quarta-feira, e deixaram ela sentada em uma cadeira até as 19h.

“Minha irmã reclamava de fortes dores na barriga e queria uma cama para deitar, porém não tinha leito; depois pediu um lençol para deitar no chão, mas as enfermeiras disseram que não tinha e ficou sentada numa cadeira por mais de 6 horas, e eu vendo minha irmã sofrer”, disse.

Ela enfatizou que a primeira coisa que os médicos deveriam ter realizado quando Renata chegou ao HR seria um exame para saber o que ela tinha e qual era a razão dela estar assim, mas não aconteceu, e apenas lhe deram soro e aplicaram uma vacina para acalmar a dor.

“Eles esperaram ver minha irmã ter uma parada cardíaca, um AVC, desmaiar nos meus braços, para depois ser levada na sala de emergência e pedir uma tomografia. Isso foi de doer o coração; é revoltante”, desabafa.

A jovem conta que Renata teve duas paradas cardíacas: a primeira na hora que desmaiou nos seus braços e a outra quando foi levada para a zona de emergência. Garante que, nesse momento, os médicos não informaram à família o que estava acontecendo com Renata, e a determinação era de apenas esperar.

Certidão de óbito confirma morte de paciente por dengue hemorrágica / Foto: Extra de Rondônia

“Por volta das 21h, os médicos disseram que a tomografia não precisaria ser feita, e seria colocado três bolsas de sangue. E que minha irmã estava em coma induzido, respirando por causa dos medicamentos. Quando falaram isso, eu já suspeitei que minha irmã só estava viva por causa desses aparelhos e não tinha como fazer nada”, acrescentou.

Luana mostrou a certidão de óbito que constata que Renata morreu vítima de dengue hemorrágica e garante que a família vai entrar com ação judicial contra o HR.

“Se tivessem dado a devida atenção que minha irmã precisava, ela não teria falecido, pois houve falta de atendimento com ela. Vamos tomar as medidas cabíveis pelo que aconteceu; sei que isso não vai trazer minha irmã de volta, mas vai servir para que outras famílias não passem por essa delicada situação”, finalizou.

 

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