[pro_ad_display_adzone id="258130"]
[pro_ad_display_adzone id="320325"]

 

Foto: Ilustrativa

Após a guerra fria, o capitalismo foi implantado como principal sistema econômico, que hoje estimula a ausência de saúde mental, dentre os indivíduos. Atualmente, a maior preocupação das pessoas se baseia em dinheiro e, como isso, acabam se abstendo da própria saúde mental, o que impacta nas relações sociais. Essa falta de capacidade de conviver em sociedade impulsiona os transtornos mentais, portanto, é um problema deve-se intervir urgentemente.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 85% da população sofre da ausência de saúde mental. Este fato, pode ser causado pelo excesso de trabalho e a busca excessiva por dinheiro, características do puro capitalismo impulsionado pela globalização entre os países. O escritor Jaack Bosmans, diz que a globalização encurtou as distâncias, e aumentou a falta de afeto.

Hoje, as pessoas se preocupam apenas com o trabalho, que causa a ausência de expressar os sentimentos, a falta de carinho e apoio, e evidenciam-se apenas as formas negativas como razão. Os transtornos mentais são frutos disso, por isso presencia-se uma sociedade com índices altíssimos de depressão e ansiedade. A devaste, enquanto a preferência de pensamentos estiver no emprego, ao invés de estar nas relações sociais, haverá uma epidemia de transtornos mentais. 

Outrossim, o impacto de boas relações sociais é visível dentre os indivíduos. A moradia, juntamente com a família, deveriam ser o refúgio para as pessoas, que só a usam como lugar para dormir. Na sociedade contemporânea, é comum presenciar relações familiares ruins, sendo entre pais e filhos, que não estabelecem afetividade entre si. Como dito pela escritora Virginia Woolf, nada é tão estranho quanto às relações humanas, sua irracionalidade.

Essas mudanças comportamentais, causam solidão e pensamentos negativos para os indivíduos, que são encaminhados à psicologia quando deveria ser algo tratado dentro do âmbito familiar. A boa mentalidade é fruto de bons comportamentos, tanto sociais quanto individuais. Assim, enquanto a afetividade ser esquecida entre a família, a ausência de saúde mental permanecerá na sociedade brasileira.

É certo que, a falta de saúde mental não é uma doença, e sim causa dos transtornos mentais, que devem ser resolvidos. Portanto, a escola, como instituição de ensino, deve promover projetos que enfatizem a importância de boas convivências sociais, tanto quanto os malefícios em sua ausência. Por outro lado, o próprio Ministério do Trabalho deve realizar campanhas entre os empregadores, de modo que estimule a preferência mental à família, e não ao trabalho. Desse modo, a saúde mental dos indivíduos estaria mantida.

Leonardo Ferregato de Andrade, aluno do 3º ano do curso técnico em agropecuária integrado, IFRO campus Colorado

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Digite seu nome aqui