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Coluna escrita por Humberto Lago/Foto: Arquivo Extra de Rondônia

Esta semana, ao chegar à empresa, fui comunicado pelo Diretor que havia sido contratada uma pessoa para cuidar da área de recursos humanos.

De imediato cumprimentei-o pela iniciativa, uma vez que a empresa esta com diversos projetos em andamento, os quais requerem, para serem bem sucedidos, pessoas competentes e experientes.

Investir na área de recursos humanos é, sempre, uma sábia decisão, bem como um ótimo investimento. Todas as empresas são carentes disso. Os fatores tempo e eficiência são de crucial importância na administração. Perde-se tempo e gasta-se dinheiro sistematicamente, com equipes deficientes. E quando se contrata um colaborador não apto, então os problemas aumentam.

É um equívoco tentar economizar nos custos de pessoal, trazendo para a organização pessoas despreparadas e/ou sem potencial profissional.

A experiência tem me ensinado que o tempo dos diretores é valioso. Obviamente, ele deveria ser concentrado nas questões mais importantes, prioritárias e urgentes. Infelizmente, a prática tem demonstrado que muitas vezes eles são convocados a se envolver com questões menores, burocráticas e administrativas. Isso é uma inversão de valores.

Já vi isso ocorrer em duas empresas. Há supervisores e gerentes que procuram envolver a diretoria em trabalhos rotineiros ou não essenciais, como que querendo fazer um marketing pessoal, diante de seus superiores. Às vezes é preciso saber dizer não.

Ninguém tem o direito de fazer isso. Mas isso acontece e com frequência. Sempre que retiramos os diretores de suas funções básicas, estamos provocando um desvirtuamento gerencial, estamos roubando a empresa. O tempo dos diretores é caro e precisa ser muito bem empregado. O bom senso e os desafios da hora presente exigem isso.

Em condições normais, funcionário algum pode substituir um diretor. Por outro lado, quando furtamos seis horas semanais de um diretor, a empresa está perdendo pelas decisões que deixaram de ser tomadas, pelos negócios que não foram realizados, pelos contatos comerciais que não se concretizaram.

Não é coerente dar um atendimento de excelência e respeitoso aos clientes, e ao mesmo tempo furtar o tempo de seu chefe. Pense nisso enquanto lhes digo até a semana que vem.

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