
Amir disse que o ministro da Integração Nacional esteve em Rondônia, verificando “in loco’ a situação, mas, torna-se necessário que os recursos cheguem o mais rápido possível para socorrer os desabrigados”.
Vários municípios estão com sua população isolada e já começam a faltar gêneros de primeira necessidade. “A população lança um SOS ao governo federal”, frisou.
Amir considerou o Rio madeira como um “monstro indomável”. Para ele, não se tinha conhecimento da operacionalidade dessas usinas que funcionam como copos cheios, onde uma gota a mais, transborda e derrama toda a água. “É preciso abrir as comportas para diminuir a pressão nas barragens, mas, não temos como prevê, o que acontecerá depois”, disse.
Para o parlamentar, o país tem obrigação de socorrer Rondônia, afinal, a energia gerada pelas duas usinas, vão abastecer o Brasil e os impostos cobrados, ficarão nos Estados beneficiados.
A maior preocupação disse Amir, é com o rompimento da barragem que está com muita água represada realizando uma forte pressão, deixando a população em estado de alerta e com muito medo de um desastre ainda maior. “É preciso que os engenheiros responsáveis pela usina de Santo Antônio expliquem o funcionamento e os perigos que porventura corremos, principalmente para a defesa civil que encontra dificuldade de acesso à informação”, finalizou.
Autor: Carlos Terceiro
Foto: Assessoria