Para Caetano Neto, deputados e assessores estariam usando celular e combustível da ALE
Para Caetano Neto, deputados e assessores estariam usando celular e combustível da ALE

O advogado vilhenense Caetano Neto registrou, nesta quinta-feira, 21, no Ministério Público Eleitoral de Rondônia,  representação eleitoral contra 21 deputados estaduais, a maioria deles que tentam continuar na Assembleia Legislativa (ALE) e outros que disputam vaga no Congresso Nacional.

Caetano, que é advogado, representou, por “conduta vedada ao agente público e político”, o que incide em crime eleitoral, os seguintes parlamentares: Hermínio Coelho (PSD), Luizinho Goebel (PV), Jean de Oliveira (PSDB),  Euclides Maciel (PSDB), Maurão de Carvalho (PP), Ana da 8 (PT do B), Adriano Boiadeiro (PRP), Marcelino Tenório (PRP),  Valdivino Tucura (PRP), Glaucione Rodrigues (PSDC), Adelino Folador (DEM), Cláudio Carvalho (PT), Epifânia Barbosa (PT), Edvaldo Soares (PMDB), Edson Martins (PMDB), Saulo Moreira (PDT), Lebrão (PTN), Zequinha Araújo (PMDB), Ribamar Araújo (PT), todos disputam a reeleição; além de Luiz Cláudio (PR) e Flávio Lemos (PR), que disputam o cargo de deputado federal.

Ao Extra de Rondônia,  ele disse que os deputados, e seus assessores, estariam usando celular institucional na campanha, veículos públicos oficiais em horários alternados, combustível público em favor de campanha eleitoral do candidato, além de que os próprios servidores efetivos e comissionados, pertencentes à ALE, estariam pedindo votos para os candidatos em horário de expediente.

“Essas práticas,  ditas acima, causam enorme prejuízo ao equilíbrio das eleições, e é claramente reprovável ainda que determinado candidato tenha  forte penetração popular, alcançada por mérito e por trabalho junto a sua comunidade, será certamente sucumbido frente aos desonestos e os que fazem uso da coisa pública em benefício próprio e ao seu interesse eleitoral”, explicou Caetano na ação.

No final da representação, o vilhenense requereu abertura de procedimento investigatório, condenar e cassar os registros de candidatura dos deputados acusados, além de perde os direitos políticos por oito anos.

 

Texto: Extra de Rondônia

Foto: Extra de Rondônia

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