pernas-de-pau-chutando** Conhecidos os vitoriosos e derrotados, é momento de fazer uma análise do que motivou a eleição, de apenas, dois deputados estaduais e nenhum federal, que representem o Cone Sul de Rondônia. A região já chegou a ter 6 deputados estaduais. Muitos dos eleitores da região, mais de 20 mil, votaram em candidatos de outras regiões. Isso seria falta de conscientização popular ou interesse pessoal em ganhar uma portaria ou algo semelhante?

 

** Enquete neste sentido está no ar no Extra de Rondônia tentando analisar que leva os eleitores votarem em candidatos que depois nem aparecerão mais no Cone Sul. Participe!

 

** Se para alguns candidatos a eleição foi boa, para outros foi desgastante e até frustrante. Tem gente que gastou muito dinheiro para pouco resultado nas urnas. Mesmo assim, o poder econômico ainda faz diferença no processo eleitoral. E isso só vai mudar (acredita-se) quando for aprovada a tão sonhada reforma política. Vamos aguardar!

 

** E o clã Donadon conseguiu eleger uma de suas representantes.  Ao conquistar 11.108 votos,  a dentista Rosângela Donadon (PMDB) assume, a partir de janeiro de 2015,  vaga de deputada estadual. Já Raquel Donadon, mesmo não sendo eleita com seus 17.498  sai fortalecida do pleito, assim como o ex-prefeito Melki Donadon, que praticamente carregou as “meninas” nas costas.

 

** Pelo fato de ser um político profissional, o líder da família Donadon já anunciou que o grupo político do qual faz parte irá disputar as próximas eleições municipais. O nome ainda está sendo mantido em sigilo por Melki, que apenas sorriu quando fora perguntado se seria ele o representante do clã.

 

** O deputado reeleito, Luizinho Goebel (PV) esperou a campanha eleitoral passar para iniciar denúncias contra o oponente, e vereador, Vanderlei Graebin (SDD) dizendo que ele usou a máquina pública (através do apoio do prefeito Rover) para conseguir se eleger a deputado estadual. Até o momento Goebel não formalizou nenhuma denúncia na justiça. Ficou apenas na fala.

 

** O “Imprensão”, torneio de futsal que reúne profissionais de imprensa, está chegando ao fim, para tristeza dos fisioterapeutas e massagistas de Vilhena. A competição resultou em jogadas incríveis como, por exemplo, aquela do Jorge Brum da TV que recebeu a bola livremente, na cara do gol, driblou a si mesmo, sua esposa, Alexandra, que filmava o jogo, e até mesmo Esteban Vera, que é do Extra de Rondônia e colega de equipe do intrépido jogador. No final da sua jogada máster ele conseguiu perder o gol, a bola e a vaga de titular.

 

** Alguns colegas da imprensa estão realizando o sonho de serem jogadores de futebol durante o campeonato. O problema é que eles realizaram outro sonho antes: o de serem boêmios. O Matias Siqueira, especialista em matérias caninas, “abandonou” temporariamente o serviço de reportagem e passa o dia vendo jogadas dos grandes craques do mundo da bola pela Internet. Até agora ele não conseguiu realizar nenhuma, mas vai que cola…

 

** Desportistas da cidade, aliás, querem dar uma “mãozinha” na competição dos comunicadores. E começariam pela escolha do nome. O certo seria batizar o torneio com o tradicional nome de “Pernas de pau”, e o troféu seria um balão de oxigênio, ou dois. Vamos aguardar!

 

** Mas não apenas o futebol tem seus “pernas de pau”. A recente eleição demonstrou que também existem estes “craques” na política local e regional. Muitos políticos gastaram um dinheirão para tentarem se eleger, mas foram rejeitados pelo eleitorado. Pior que os comunicadores, são os “pernas de pau” da política.

 

** Como diria o padeiro, e John Lennon, “o sonho acabou” pra muitos candidatos que batiam no peito garantindo votação expressiva. Teve até uns aí que gastaram o que tinham, e o que não tinham, em busca da vitória, e o resultado não foi lá o esperado.

 

** E para concluir: Ivo Cassol e seu grupo vão apoiar o candidato ao governo Expedito Júnior no segundo turno em Rondônia. Como diz a música: “É pra acabar com o pique de Goiás”. Até a semana passada, Cassol, condenado a prisão pelo STF, por corrupção, nem poderia ver um “santinho” do Expedito que saia correndo. Agora, pelo jeito, fumaram o cachimbo da paz. Vai entender a política do “homem do chapéu”.

 

Texto: Extra de Rondônia

Foto: Ilustrativa

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