
O absurdo revoltou uma moradora de Cerejeiras, que em virtude da falta de iniciativa do motorista do coletivo, que segundo ela queria aguardar a boa vontade dos infratores para liberar a passagem. “Ele disse que a empresa não autorizava este tipo de pagamento, e que havia um acordo com os índios para não ser cobrado o pedágio, mas que teríamos que esperar uma ou duas horas. Por isso resolvi tomar à frente e junto com cerca de mais dez passageiros juntamos o dinheiro para pagar o pedágio”, relatou.
Apesar de contradições, funcionários da empresa de transporte afirmaram que, em caso de cobrança os motoristas estão autorizados a efetuar o pagamento, sendo ressarcidos posteriormente. No entanto, eles disseram que desde o início do protesto dos índios esta foi a primeira vez que a cobrança foi efetuada.
O fato é que nem as empresas e muito menos os passageiros devem arcar com as consequências da inércia das autoridades federais no sentido de coibir a pratica abusiva que está sendo cometida impunemente pelos nativos que agora se consideram donos da rodovia federal.
Fonte: Extra de Rondônia
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