Junior Donadon, Vera Paixão, Josemário Secco, Julinho da Rádio, Arlindo Nenzão, Maria José e Luizinho Goebel
Junior Donadon, Vera Paixão, Josemário Secco, Julinho da Rádio, Arlindo Nenzão, Maria José e Luizinho Goebel

Se por um lado existe incerteza entre o grupo político liderado pelo ex-prefeito Melki Donadon acerca de quem será o escolhido para disputar a sucessão municipal, os adversários dele enfrentam dilema parecido.

Dividida, a oposição ao clã parece ter dificuldade em definir nomes e alianças para o confronto eleitoral.

Depois de muita conversa, lançamentos de “balões de ensaio” e desistências de possíveis postulantes, atualmente os nomes que orbitam no cenário político de oposição a Melki são sete: Junior Donadon, Vera Paixão, Maria José da Farmácia, Josemário Secco, Arlindo Nenzão, Julinho da Rádio e Luizinho Goebel.

Antigo aliado e primo do ex-prefeito, o presidente da Câmara de Vereadores de Vilhena deixou o PMDB após perder espaço na legenda para parente adversário. O destino de Junior Donadon deve ser o PSD, legenda que lhe garante vaga para a disputa majoritária.  Diferente que os outros nomes citados acima, Junior não admitiu a pré-candidatura, confirmada apenas analistas políticos.

O vereador é bom de articulação, porém não parece disposto a ingressar numa aventura, por isso só deve mesmo ser candidato a prefeito num panorama viável. Ou seja, deve disputar se conseguir formar um grupo de apoio capaz de sustentar tal enfrentamento.

No PSDB há duas alternativas femininas: a advogada Vera Paixão e a vereadora Maria José, que deixou o PDT para se acomodar no ninho tucano. O problema é que a vaga estava meio que assegurada para a primeira, que não parece não ter gostado muito da bajulação que o presidente estadual do partido fez a recém-ingressa Maria José. Conhecida justamente pelas divisões internas, a legenda mais uma vez corre o risco de ser coadjuvante na disputa.

No PDT, o ex-vereador e empresário Arlindo Nenzão colocou seu nome à disposição, mas sabe-se que o alvo principal da legenda em Rondônia é a disputa pelo governo do Estado, que acontece daqui a dois anos.

Para viabilizar a candidatura do atual senador Acir Gurgacz os pedetistas querem estar junto com o máximo possível de prefeitos eleitos em outubro próximo, e têm consciência que as chances de vencer a eleição local é pequena. Assim, o mais provável é que tal candidatura não se confirme na época das convenções.

Já o advogado e presidente da ACIV, Josemário Secco parece ter se lançado na arena da sucessão municipal para provocar debate e movimentar a cena. Sem filiação partidária, ele declarou que seu gesto representa a necessidade dos cidadãos que querem o melhor para o Município em se manifestar acerca da escolha do novo prefeito. A tendência é que no frigir dos ovos ele apoie outro candidato.

O radialista Júlio Silva, do PSOL, deve mesmo confirmar sua candidatura a prefeito como “independente”. Ele concorreu no pleito passado, mas acabou sendo barrado pela Justiça Eleitoral, com os votos invalidados.

Desta vez, Julinho da Rádio está apto a concorrer, e pode ser uma espécie de “franco-atirador” na campanha, mirando para todos os lados. É difícil avaliar o desempenho que terá, mas o momento político nacional pode favorece-lo.

Por último, o indeciso deputado estadual Luizinho Goebel, ungido por várias lideranças políticas locais, porém escaldado pelo mau desempenho que alcançou nas eleições municipais de 2.012.

O nome dele vem sendo trabalhado por apoiadores do prefeito Zé Rover, o que pode lhe atrapalhar em virtude dos problemas enfrentados pela administração atual. Mas se trata de um nome forte e de um político bem articulado, o que leva a crer que por ora é aquele que teria mais chances de vencer o confronto contra o clã Donadon.

 

Fonte: Extra de Rondônia

Foto: Extra de Rondônia

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