Nesta segunda-feira, 11, Jorge Rabello, gestor da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma) visitou a redação do Extra de Rondônia, onde narrou sobre as dificuldades enfrentadas por ele a frente da pasta.

De acordo com Rabello, há oito meses foi convidado pela prefeita Rosani Donadon, para assumir a Semmas, e desde então, tem se empenhado para que sua gestão seja de contento e de responsabilidade junto à sociedade vilhenense.

Segundo o secretário, quando assumiu a pasta, ela não tinha expressão nenhuma na cidade, porém, pelo contrário do que se pensava é uma secretaria de suma importância para o município e para as pessoas que aqui habitam.

A Semma é uma pasta sem orçamento e desenvolve seus projetos com oito servidores, a equipe é pequena, mas capacitada e dinâmica. Ao assumir a pasta, Rabelo diz que teve que implantar a verdadeira função para que foi criada, antes era uma mera entregadora de licenças.

O secretário enfatiza que recebeu carta branca da prefeita Rosani Donadon para promover mudanças necessárias e colocar a casa em ordem, e desenvolver o papel para que a secretaria foi criada.

Sobre a questão da poluição sonora, Rabello disse que não partiu da secretaria a fiscalização, mas sim da Polícia Ambiental Estadual (PAE), sendo que, faz 20 dias que a secretária adquiriu um aparelho de decimilimitro. Porém, ofereceu a (PAE) um suporte de orientação técnica e acompanhamento na fiscalização, essa parceria gerou uma interpretação errada que a Semma queria fechar todos os comércios que trabalham com determinados tipos de som.

Segundo Rabello, apesar das reclamações e protestos, o fato em si foi bom para todos, porque os envolvidos puderam se adequar ao sistema.

Entretanto, vale ressaltar que uma lei estadual está em vigor, no qual a multa pode chegar até R$ 5 mil e apreensão dos equipamentos. Rabello lembra que ele e sua equipe em parceria com diversos órgãos elaboraram uma lei municipal para que fosse votada na Câmara de Vereadores, onde facilitaria o trabalho dos empresários do setor. Contudo, para ser votada e colocada em prática, terá que ser feita uma modificação da lei estadual, sendo que para isto precisa-se que os deputados estaduais se prontifiquem e façam a adequação necessária.

A Semma fez um projeto em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar, Civil e Tiro de Guerra – foram confeccionados 30 mil panfletos, 10 Pit Stop e quatro reuniões na zona rural com as associações de produtores, alertando sobre os prejuízos que as queimadas trazem, tanto no campo, quanto na cidade, e alertando sobre a legalidade e punição para quem coloca fogo sem autorização do órgão responsável. Com a ação foi notória a diminuição das queimadas na região de Vilhena.

Para o ano que vem, Rabello afirma que a Semma terá um orçamento satisfatório e já está em andamento um projeto em parceria com o IBAMA, SEDAM e Corpo de Bombeiros, para orientação contra as queimadas.

O secretário explica que qualquer cidadão que for flagrado descartando lixo em local indevido, o veículo é apreendido à pessoa é detida, além de ser multada, terá que pagar fiança para sair da cadeia, e responderá pelo crime ambiental que cometeu. Pois principal foco da Semma, não é punir o cidadão, é mostrar a ele que está errado e que todo resíduo tem seu destino certo.

Para finalizar a entrevista, Rabello ressalta a importância das pessoas fazerem o descarte do lixo no lugar certo e colaborar para que o município seja uma cidade limpa e segura. Além disso, qualquer cidadão que ver pessoas fazendo descarte de lixo ou qualquer outra ação que coloque em risco ao meio ambiente ligue e denuncie nos telefones 9 8479-5052, 3321-2129 Polícia Ambiental ou 190 Polícia Militar.

Texto: Extra de Rondônia

Fotos: Extra de Rondônia

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