Foi lançado nesta quarta-feira, 08, o “Plano de Contingência das Doenças Veiculadas pelo Aedes Aegypti”, no auditório do Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen), em Porto Velho, pelo secretário estadual de Saúde, Williames Pimentel.

O plano tem como foco principal conter a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, febre Chikungunya, Zika Vírus – que pode trazer graves sequelas neurológicas e causar a microcefalia em bebês contaminados durante a gestação – e a Dengue, e eliminar o avanço da doença em cidades consideradas áreas de risco para possíveis aumentos e focos em 2018.

Segundo o secretário, o plano já está em andamento. Com o objetivo de mostrar à população que o Estado está preparado para enfrentar o período chuvoso, onde o mosquito tem maior proliferação. No entanto, é o momento de conclamar a população para medidas simples para que as doenças avancem no Estado: não deixar vasos e recipientes com água parada, pneus ao relento, lixo nas áreas próximas às residências, entre outras ações que ajudam o poder público no controle do mosquito.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) apontam que no ano passado foram confirmados 424 casos de febre chikungunya, 524 de zika vírus e 4.371 de dengue. De acordo com o secretário, o Estado trabalhava preventivamente para que esses números sejam reduzidos.

A força-tarefa da Sesau, Agência de Vigilância em Saúde (Agevisa), Lacen e o Centro de Medicina Tropical (Cemetron) – que vai funcionar como retaguarda para os casos mais graves – trabalha com atenção especial para os casos de chikungunya. Há uma orientação do Ministério da Saúde (MS) para a possibilidade de surto da doença em 2018, em vários estados do Norte e Nordeste do Brasil. As medidas para que a suspeita não seja confirmada estão sendo tomadas pelo governo de Rondônia, destaca o secretário Williames Pimentel.

O Lacen confirma o recebimento de testes rápidos para detecção das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Estão sendo disponibilizadas para Rondônia 10. 200 testes rápidos para zika vírus, cinco mil para detecção da febre chikungunya e mais oito mil para dengue.

Os testes serão destinados aos municípios onde há maior incidência das doenças. A cidade de Porto Velho lidera o ranking. Estão na lista ainda as cidades de: Buritis, Pimenta Bueno, Vilhena, Espigão do Oeste, Candeias do Jamari. Eles aparecem como áreas com tendência à proliferação do mosquito com base no levantamento feito pelo Boletim Epidemiológico para Monitoramento de Doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, divulgado pela Agevisa.

O secretário afirma que em Rondônia, já está caracterizada a transmissão sustentada de Chikungunya, com a confirmação laboratorial dos primeiros casos. Nessa situação, o Ministério da Saúde recomenda que os demais casos sejam confirmados por critério clínico-epidemiológico, que leva em conta fatores como: sintomas apresentados e o vínculo dele com pessoas que já contraíram a doença.

Em 2016, foram notificados em Rondônia, 424 casos suspeitos de Chikungunya, com confirmação de sete casos por critério laboratorial, sendo Cacoal (3 casos) e um caso em cada um dos seguintes municípios: Porto Velho, Presidente Médici, Rolim de Moura e Vilhena, relata Williames Pimentel.

As principais medidas de controle estão relacionadas ao combate ao mosquito Aedes aegypti, recomendando-se a eliminação de criadouros, ações de bloqueio de casos suspeitos, dentre outros.

 

Fonte: Extra de Rondônia/ Assessoria

Fotos: Assessoria

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