I Seminário de Cooperativas do Ramo Transporte realizado pelo Sistema OCB-RO em Cacoal.

Na ocasião, o presidente Salatiel Rodrigues levantou a bandeira em prol da “Duplicação pela Vida” e lançou um abaixo-assinado. De lá para cá, a campanha ganhou adeptos e várias autoridades e instituições públicas apoiaram a iniciativa e avançaram nas negociações.

Ao defender a duplicação, Salatiel se baseia nas inúmeras vidas que foram ceifadas em acidentes causados pelas más condições da rodovia, além de outros fatores como o único corredor de transporte de cargas para a hidrovia do rio Madeira.

Salatiel recorda que durante a passagem da presidente Dilma Roussef em Rondônia, o Sistema OCB-RO entregou um ofício solicitando a duplicação. O documento fez referência a pontos importantes como o número de veículos que trafegam pela rodovia diariamente, acidentes fatais e transtornos com o transporte de cargas.

Apesar de ser conhecida como rodovia da morte pelos que trafegam na região (devido o número de acidentes ocorridos), a BR-364 é de extrema importância para o escoamento de boa parte da produção agrícola brasileira e para a economia do estado de Rondônia.

A estimativa é que por ela passem mais de 6000 mil veículos de carga e passageiros diariamente, que transportam para os estados e portos da Região Norte a safra de cerca de 3 três milhões de toneladas de grãos cultivados em Mato Grosso e Rondônia. A rodovia que inicia em Limeira-SP, passa por Goiás, Mato Grosso, Rondônia e termina no estado do Acre, se tornou de fundamental importância para o escoamento da produção das regiões Norte e Centro-Oeste do país.

CONSTRUÇÃO

Construída em 1960 pelo presidente Juscelino Kubitschek para ligar Cuiabá, Rondônia e Acre a BR-364, que teve o asfalto concluído somente em 1983,  se tornou um marco na história de Rondônia. Antes da construção, só se chegava a Porto Velho de ferrovia pela Estrada de Ferro Madeira-Mamoré a partir de Guajará-Mirim, de balsa a partir de Manaus ou de avião. O transporte rodoviário era inexistente. Atualmente, graças a rodovia, as produções de várias regiões do país chegam aos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR) com mais facilidade.

Antes da construção da BR-364, só se chegava a Porto Velho de ferrovia pela Estrada de Ferro Madeira-Mamoré a partir de Guajará-Mirim, de balsa a partir de Manaus ou de avião. O transporte rodoviário era inexistente.

Em 2 de fevereiro de 1960, em meio a uma reunião com os governadores dos estados do norte, o Presidente Juscelino Kubitschek decidiu construir a então BR-364 ligando Cuiabá a Porto Velho e Rio Branco, abrindo o oeste brasileiro, trecho que só foi asfaltada em 1983.

O trecho da BR-364 dentro de São Paulo, é uma autoestrada que é a Rodovia Washington Luís (SP-310), indo até o km 293 km, onde adentra pela Rodovia Brigadeiro Faria Lima (SP-326) até a divisa com Minas Gerais, sendo que os últimos 63 km dessa rodovia, ainda não foram duplicados.

Atualmente a BR-364 está asfaltada no Estado do Acre até o município de Manoel Urbano, distante 244 quilômetros de Rio Branco. A maior e mais complicada parte está asfaltada em parte, que é o trecho entre Manoel Urbano e Feijó (aproximadamente 100 quilômetros), já liberado para tráfego permanente.

Em contrapartida, de Feijó até Cruzeiro do Sul, já existe pavimentação asfáltica. Os esforços do Governo Federal e Estadual para a conclusão desta BR e a consequente interligação dos municípios dos confins do extremo oeste do Estado do Acre com o restante do país encontra várias dificuldades, que vão desde aos problemas climáticos, haja vista que as obras só podem iniciar com a chegada do verão amazônico (que compreende os meses de julho ao fim de outubro) além de embargos ambientais, tendo em vista que a referida BR corta parques ambientais e terras indígenas.

Mas as obras continuam e a cada ano a esperança de se ter esta rodovia federal concluída fica mais próximo. Verificamos que no Estado do Acre, essa Rodovia corta os municípios de Rio Branco, Bujari, Sena Madureira, Manoel Urbano, Feijó, Tarauacá, Rodrigues Alves, Mancio Lima e por fim, Cruzeiro do Sul.

Texto: Assessoria

Foto: Reprodução Internet

 

 

 

 

 

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