Na manhã desta quarta-feira, 01, o delegado Núbio Lopes, responsável pela Delegacia de Homicídios de Vilhena, afirmou durante uma coletiva de imprensa, que concluiu na terça feira-feira, 31, o inquérito sobre a morte da jovem Anna Karolyne dos Santos, de 19 anos, assassinada na noite de 08 de julho do ano corrente, pelo ex-marido, Luan Wudask do Nascimento, de 23, em Chupinguaia.

De acordo com as investigações, que incluem laudos periciais, Anna, que estava em sua residência em companhia da filha de 1 ano e 11 meses e abriu a porta para Luan, com quem se casou com 15 anos e estava separada a um semana, foi morta por asfixia, através de um golpe conhecido como “gravata”.

A perícia concluiu ainda, que após matar a jovem asfixiada, por ciúmes, Luan ainda teria tentado esquartejar o corpo, efetuando sete cortes no pescoço da vítima e outros da região de um dos ombros, porém, devido não possuir no imóvel uma faca com corte apropriado para o desmembramento da vítima, o infrator desistiu da ação.

Ainda segundo o delegado, os cortes causados por Luan no corpo de Anna, não a levariam a morte, devido não terem atingido vasos vitais, no entanto, a perícia concluiu ainda, que apesar de o cérebro da jovem já ter morrido pela falta de oxigenação, quando Luan efetuou os cortes no pescoço da ex- esposa, o coração ainda batia, causando o sangramento, que a princípio, havia sido apontado como a causa da morte.

Quando questionado sobre os motivos que levaram à conclusão de que o jovem teria pego a vítima por trás e tirado sua vida com o golpe acima citado, o delegado relatou que foram encontrados diversos ferimentos a unha no peito da vítima, o que leva a conclusão pericial de que na ânsia da morte, a jovem lutava para retirar o braço do agente de volta de seu pescoço, causando ferimentos nele e em si mesma.

Luan, que fugiu do flagrante e se apresentou à polícia em companhia de uma advogado alegando legítima defesa, versão contrária a contada por seu pai, que denunciou o crime, fugiu ao ter conhecimento da solicitação de sua prisão preventiva, porém, foi indiciado por feminicídio, que já é uma qualificação, com mais quatro, sendo elas: dissimulação, devido ter escondido suas intenções para levar a vítima a abrir a porta para ele; crueldade e motivo fútil. O jovem também responderá pelo crime de tentativa de destruição de cadáver.

Quem tiver alguma informação que leve ao paradeiro de Luan pode entrar em contato com a Polícia Militar pelo 190 que terá a identidade mantida sob absoluto sigilo.

 

Texto: Extra de Rondônia

Foto: Divulgaçao

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