@@@ POLÊMICA NA CÂMARA

Nesta semana, uma bomba, com efeitos similares aos de Hiroshima e Nagasaki, da segunda guerra mundial, fez tremer a Câmara Municipal de Vilhena. A revelação feita pelo Extra de Rondônia de licitação para aquisição de 23 linhas telefônicas, com gastos de até R$ 180 mil (cento oitenta mil reais) repercutiu na sociedade de forma negativa. Foi a gota d’água que faltava para que os vilhenenses não acreditem ainda mais na politicagem desenfreada feita com dinheiro público. Relembre AQUI

@@@ LICITAÇÃO É QUARTA

Com relação à reportagem , o site fez apenas reportar um aviso de licitação publicado no Portal da Transparência da Câmara de Vereadores. Que, aliás, será realizado nessa quarta-feira, 12. Os parlamentares sofreram uma avalanche de críticas devido ao alto custo estimado para licitação. O maior questionamento foi: para que é necessário celular se hoje em dia todos usam um? Um plano em qualquer operadora, por mais caro que seja, custa em média R$ 60,00, com direito a ligações urbanas e interurbanas e internet liberada por um mês. Sei lá para que eles necessitam outro aparelho com linha.

@@@ TENTOU ESCLARECER

Com repercussão da reportagem, a vereadora Vera da Farmácia (MDB) foi a única a tentar esclarecer o fato. Disse que não sabia do valor estimado tão alto e que é contrária à utilização desses celulares pagos com dinheiro do contribuinte. Ela é favorável a rever esse valor.

@@@ MUDOS E CALADOS

Os outros parlamentares, ao ficarem mudos e calados, admitem – em tese – terem conhecimento do valor de R$ 180 mil para a gastança. Não é como ir ao mercadinho da esquina e gastar R$ 1,00 com um pirulito. Também ninguém vai engolir com farofa a justificativa de que não sabiam. O último que afirmou não saber nada está preso na sede da Polícia Federal, em Curitiba. O certo é que o presidente da Casa de Leis, Adilson de Oliveira (PSDB), foi quem assinou o aviso do pregão eletrônico. Portanto, é dele a responsabilidade. (VEJA IMAGEM ABAIXO).

@@@ COMPRAR AMBULÂNCIA

E agora, o que os vereadores irão fazer? A população está cansada de desmandos e da gastança do dinheiro do contribuinte. A solução seria que os nobres edis revejam seus conceitos com relação à suposta importância dos celulares e mostrem à população as verdadeiras intenções desta legislatura, cancelando o pregão. Melhor ainda seria se com os R$ 180 mil que seriam gastos com os celulares, seja comprada uma ambulância novinha em folha. Esse comportamento seria motivo de elogios.

@@@ SÓ NA PROMESSA

Aliás, em maio de 2017, o vereador Samir Ali (PSDB) disse em alto e bom som que a Casa de Leis devolveria recursos ao município. Em matéria jornalística envia por sua assessoria, assim destacou: “Haverá dinheiro devolvido sim. O presidente Adilson já declarou, e confio na palavra dele, que já frisou que a verba devolvida será destinada de forma consciente”. O segundo ano de mandato vai encerrar e nada. Continuamos esperando!

@@@ INICIATIVA PODE MELHORAR

A Associação Comercial de Vilhena (Aciv) teve uma ótima iniciativa ao espalhar outdoors pela cidade chamando a atenção dos eleitores a respeito do voto consciente (IMAGEM ABAIXO). Com o título “Por mais saúde e segurança”, a entidade quer que nestas eleições os vilhenenses votem em candidatos Ficha Limpa. Aprovado! Porém, e sempre existe um porém, faltou  incentivar para que os votos sejam feitos em candidatos de Vilhena, ou, em todo caso, da região do Cone Sul. Só existem dois representantes na Assembleia Legislativa e nenhum na Câmara Federal, o que fez perdeu ao município (e região) milhões em investimentos. Ainda dá tempo!

@@@ EX-SECRETÁRIO CHATEADO

Até agora ninguém informou os reais motivos que levaram ao médico Luiz Hassegawa pedir exoneração do cargo de secretário de saúde de Vilhena. De forma superficial, ele disse, através de uma carta, que “a saúde de Vilhena não se faz só com técnica, se faz com política na saúde e não com política de saúde”.  Pois bem. Tentamos contato com Hassegawa, mas não atendeu a nenhuma ligação durante toda a semana.

@@@ SEM CARTA BRANCA

Fontes garantem que a frase acima demonstra que o médico não teve carta branca para fazer e desfazer no setor de saúde.  A gota d’água foi quando Hassegawa indicou ao prefeito a nomeação de uma servidora da saúde para ser diretora do Hospital Regional de Vilhena, o qual foi negado por compromisso político.

Presidente Adilson de Oliveira determina licitação das linhas telefônicas
Campanha da Associação Comercial de Vilhena (Aciv)

 

Texto: Extra de Rondônia

Fotos: Extra de Rondônia

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