Em uma entrevista concedida à reportagem do Extra de Rondônia, na manhã desta quarta-feira, 19, Valdir Tavares, diretor do Centro de Ressocialização Cone Sul, de Vilhena, falou pela primeira vez sobre a fuga do preso Cristiano Rodrigo Gomes da Silva, de 29 anos, do Hospital Regional, na manhã da nsegunda-feira, 17.

Segundo Valdir, Cristiano, que já possui uma extensa ficha criminal, nunca cumpriu pena no Presídio Cone Sul, devido nem ter dado entrada na unidade, pois assim que foi preso pelo crime de furto, já estava com o antebraço quebrado e a mão lesionada, sendo sua guarda passada para a diretoria do presidio, já com o este internado para a realização de uma cirurgia.

Com relação à fuga, Valdir relatou que exatamente as 07h00 foi realizada a troca da escolta e feita a vistoria de rotina no quarto. No entanto, por estar no soro, o preso se dirigiu ao banheiro com o suporte, que possui ponta fina, com o qual perfurou o forro de gesso, subiu na pia e terminou de abrir o buraco com a mão, para não fazer barulho.

Quando um dos dois agentes avistou que Cristiano não estava no leito, questionou o outro apenado que dividia a mesma cela, e este relatou que o colega havia ido ao banheiro. Cerca de 15 minutos depois, o agente, por acreditar já ter dado tempo suficiente do preso fazer suas necessidades, o chamou pelo nome e diante da ausência de resposta, entrou na cela e constatou a fuga. Alegações estas, que foram confirmadas pelo servidor, que também falou com a reportagem do site.

Valdir relatou ainda, que na última reforma pela qual foi submetido o hospital, ainda na gestão Rover, ele mesmo, que já estava à frente da diretoria do presídio, solicitou que fossem adaptadas grades nas janelas e no forro do quarto em sua totalidade.

Porém, como de fato foram colocadas grades nas janelas e feita à troca do forro, acreditava-se, que acima deste também tivesse sido colocado reforços, o que agora foi constatado não haver.

Cristiano, que é natural de Rolim de Moura e já fugiu da casa de Detenção de Vilhena, a cerca de cinco anos, após vários presos abrirem um buraco no muro, ainda não foi localizado. O preso que dividia a cela do hospital com Cristiano no dia da fuga, fez uso do direito de permanecer calado.

Texto e foto: Extra de Rondônia

sicoob

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