Foi concluído nesta semana, um procedimento administrativo aberto por solicitação do poder judiciário da comarca de Vilhena, após pedidos de informações por parte do Conselho Estadual de Direitos Humanos, sobre a morte do apenado Cleyton Henrique Carvalho Santos, ocorrida na madrugada do dia 17 de julho de 2016.

O procedimento, que foi instaurado devido acusações de familiares do preso, de que o mesmo havia sido espancado em uma das duas unidades prisionais, pelas quais passou, apurou que não houve indícios de que a morte de Cleyton foi decorrente de tortura ou outra conduta dolosa por parte dos apenados ou servidores do Estado, tendo este sido vítima de uma infecção generalizada.

O delegado Núbio Lopes, que esteve a frente das investigações, afirmou que desde o momento de sua prisão por furto, Cleyton não relatou nenhum tipo de agressão em seus depoimentos dados no momento do flagrante e no dia seguinte, na audiência de custódia.

Nas investigações, também foram ouvidos presos que dividiram as celas com a vítima, que também foram unanimes em afirmar que o mesmo não relatou nenhum tipo de abuso por parte dos carcereiros.

O laudo tanatoscópio realizado no cadáver apontou como causa da morte, uma infecção generalizada decorrente de um abcesso na boca, causado por ferimento labial.

Apesar das inúmeras especulações da causa do tal ferimento labial que desencadeou todo o agravante que cominou na morte do preso, foi comprovado através de exames de corpo de delito, ao qual Clayton foi submetido no momento da prisão, que não havia ferimento aparente em seus lábios, podendo ter sido causado por pequenas mordidas ou até mesmo, rachaduras decorrentes de causas naturais.

Diante das informações colhidas pelo núcleo de investigação, o inquérito para a apuração das causas da morte foi concluído e descartado qualquer indício de crime, sendo o óbito considerado pela Polícia Civil, mediante as provas produzidas, uma fatalidade.

 

Texto e foto: Extra de Rondônia

sicoob

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