Na tarde de quarta-feira, 10, o empresário Jaime Bagatolli (PSL) visitou a redação do Extra de Rondônia, onde falou a respeito da expressiva votação que obteve no pleito eleitoral e desmentiu o senador eleito Marcos Rogério (Democratas), no qual teria dito que ele era o coordenador de campanha de Jair Bolsonaro (PSL), candidato a presidente da república.

De acordo com Bagatolli, já esperava que teria uma boa votação, pois por onde passava, percebia na conversa que o eleitor demostrava que realmente queria mudança. Jaime obteve exatos 212.077 votos, perdendo a vaga por uma diferença de apenas 18.289 votos para o ex-governador Confúcio Moura (MDB).

Bagatolli ressalta que discorda da forma que seu nome foi divulgado em pesquisa pelo IBOPE, pois lhe dava cerca de 5% na intenção do eleitor, sendo assim teria 70 mil votos, coisa que não aconteceu e isso o prejudicou. Outra observação de Jaime foi que por falta de tempo não conseguiu percorrer os 52 municípios do Estado. Entretanto, se tivesse pelo menos mais uma semana, o resultado seria outro, frisou.

Bagatolli faz comparação entre sua votação e do ex-governador Confúcio. Em Vilhena Jaime obteve 33 mil votos e Confúcio 5 mil. Já em Ariquemes reduto eleitoral de Confúcio, Bagatolli obteve mais de 13 mil votos e o ex-governador pouco mais de 14 mil.

EFEITO BOLSONARO

Jaime afirma que o “efeito Bolsonaro” ajudou, mas não foi o ápice. A mídia, seu nome limpo e o prestigio perante a comunidade e vontade do povo em promover mudança na classe política,  foram primordiais para alavancar a sua candidatura.

Bagatolli fala sobre ter desbancado nomes de peso em Rondônia, como: Valdir Raupp, Carlos Magno e Jesulado Pires, políticos experientes. Segundo Jaime, com esses nomes no páreo, os votos se dividiram muito e isso acabou beneficiando Confúcio Moura e tirando a possibilidade da reeleição de Raupp.

Sobre seu futuro político, o empresário disse apenas que hoje o importante é coordenar no Estado à campanha de Jair Bolsonaro a presidência. Com isso, desmente notícias veiculadas na imprensa que o senador eleito Marcos Rogério (DEM), estaria à frente da coordenação de campanha do presidenciável.

Jaime diz chamar a nova eleição de “segundo tempo”, não segundo turno, a decisão de quem vai governar Rondônia e o Brasil.

Bagatolli afirma que neste final de semana vai conversar com Bolsonaro a respeito do apoio a Marcos Rocha, candidato do PSL ao governo. E, explicou que a campanha sobre sua coordenação será em nível de Estado.

Jaime declara que se Marcos Rocha for eleito, irá ser um fiscal do povo, e estará cobrando de perto que o futuro governador enxugue a máquina pública e comece com urgência o processo de industrialização do Estado para gerar empregos.

“Quero agradecer a todos meios de comunicação que levaram minha mensagem, à população que entendeu minhas propostas, aos empresários de forma geral, minha esposa Sandra Melo que coordenou a campanha. Enfim, toda equipe que trabalhou incansavelmente neste pleito”, encerrou.

Texto: Extra de Rondônia

Fotos: Extra de Rondônia

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