Houve menos atrasos em dívidas com crediários / Foto: Divulgação

O calote perdeu ritmo no primeiro semestre de 2019, mas o brasileiro ainda tem dívidas de R$ 3.250, em média, segundo pesquisa divulgada na manhã desta segunda-feira 15, pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Os atrasos de dívidas que mais cresceram em junho deste ano foram as de luz e água, com alta de 17,2%. Em seguida aparecem as bancárias (2,7%), como cartão de crédito e cheque especial.

Já as compras realizadas no carnê ou crediário em estabelecimentos comerciais caíram -5,2%, enquanto os atrasos em contas de internet, TV por assinatura e serviços de telefonia despencaram -20,3% no período.

A maioria das dívidas foi feita em bancos ou instituições financeiras (53%). A segunda maior representatividade fica por conta do comércio, que concentra 17% do total de dívidas não pagas, seguido pelo setor de comunicação (11%).

Os débitos com as empresas concessionárias de serviços básicos como água e luz representam 10% das dívidas não pagas no Brasil.

O educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, diz que o consumidor endividado deve priorizar o pagamento das pendências com juros mais altos, que normalmente são aquelas feitas com bancos e instituições financeiras.

“É preocupante que esse segmento represente a maior fatia das contas em aberto no país. Uma opção que pode ser analisada em certos casos é a substituição da dívida por uma outra que cobra juros mais baixos, como é o caso do consignado”, orienta o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.

PERDA DE RITMO

O levantamento aponta que a inadimplência cresceu 0,9% no período em comparação com o final do ano passado. Esta é a segunda menor variação nos atrasos desde 2012, quando a inadimplência havia crescido 5,8% no primeiro semestre daquele ano. Já em 2017, o crescimento observado fora muito semelhante ao deste ano, com alta de 0,8%.

Em junho deste ano, o volume de consumidores inadimplentes teve alta de 1,7% frente ao mesmo mês de 2018.

É o menor avanço na base anual de comparação desde dezembro de 2017 (1,3%).

sicoob

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