Servidores da saúde em frente ao gabinete do prefeito de Vilhena / Foto: Divulgação

Um grupo de servidores da saúde do Vilhena se reuniu na manhã desta segunda-feira, 09, em frente ao paço municipal e Câmara de Vereadores de Vilhena, em manifestação pacifica reivindicando melhorias salarial e Plano de Carreiras, Cargos e Salários da Categoria (PCCS).

O grupo reúne vários profissionais como médicos, fisioterapeutas, odontólogos, fonoaudiólogo, enfermeiros e outros que têm curso superior.

De acordo com a servidora Lucia Januário, nas primeiras horas desta segunda-feira, a classe manteve diálogo com o prefeito Eduardo Japonês (PV) e o secretário municipal de saúde, Afonso Emerick. Porém, a resposta do mandatário municipal é de que não há como incluir estes profissionais no PCCS devido ao impacto que isto daria na folha de pagamento ao ano.

“O intuito da conversa é que foi criado o PCCS e, entende-se, que todos os profissionais da saúde seriam contemplados. Mas, a prefeitura e o sindicato, só criaram para um grupo de pessoas. E o nível superior não foi contemplado. O prefeito disse que não tem como nos incluir nesse plano, devido ao impacto em folha e ele quer deixar para o ano que vem. Nós queremos a inclusão no plano, como trabalhadores. Há 15 anos que estamos com o mesmo salário, a mesma luta”, disse a servidora.

Depois, o grupo seguiu até Poder Legislativo, onde se reuniu com o presidente da Casa e outros vereadores, com a finalidade de os parlamentares conheçam a real situação do grupo.

“Queremos é manter eles cientes que um grupo foi contemplado e outro não no PCCS, para que nos apoiem. Somos uma média de 180 profissionais. Não vamos parar com nossas atividades, já que não vamos deixar a população desassistida. O que queremos é nossa inclusão no plano”, esclareceu.

Grupo de servidores no paço municipal / Foto: Extra de Rondônia

“Os profissionais de nível superior como médicos, enfermeiros e demais níveis ficaram de fora numa clara manobra do prefeito para beneficiar somente aqueles que lhe trazem votos que são os do nível fundamental, médio e superior incompleto”, diz um revoltado manifestante que preferiu se manter no anonimato.

DIÁLOGO?

Semana passada, na apresentação do teto final do PCCS, o presidente do Sindsul garantiu que  “a gestão é muito aberta à negociação e diálogo com os servidores” (leia AQUI).

Grupo também esteve na Câmara de Vilhena / Foto: Extra de Rondônia
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