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Centro de Ressocialização do Cone Sul/Foto: Extra de Rondônia/Arquivo

Mais um vez apenados do Centro de Ressocialização do Cone Sul, de Vilhena, enviaram correspondência ao Extra de Rondônia, datada em 13 de setembro de 2019, para dar repercussão a suposto tratamento indevido que eles estariam recebendo na cadeia motivados pela queda de braço entre agentes penitenciários e o governo.

No manifesto eles apontam uma série de problemas e fecham manuscrito com uma ameaça velada. As reclamações não variam muito das que fizeram em carta mandada poucos dias atrás, leia (AQUI).

Os presos começam a carta falando sobre o atendimento às famílias nos dias de visita. Eles alegam que seus parentes chegam a ficar doze horas esperando para ter acesso ao complexo prisional, para passar apenas dias horas na visita propriamente dita. E, é óbvio, os presos reclamam da proibição da visita íntima.

Outra reclamação diz respeito ao pouco tempo de banho de sol, que segundo eles é de apenas duas horas por semana. Mais adiante, eles reclamam de superlotação nas celas, que segundo o relato teriam 13 detentos, sendo que a capacidade é de oito no máximo. Em seguida o manifesto trata de descarte de restos de marmita em local indevido, que estaria atraindo insetos, ratos e outras pragas, colocando em risco a saúde dos presos.

A comida seria de qualidade ruim, sendo que até mesmo caramujos teriam sido encontrados em marmitas. Eles pedem intervenção da Vigilância Sanitária e dos Direitos Humanos para averiguar a situação da alimentação. Há ainda reclamações sobre condições ainda piores aos apenados do Regime Disciplinar Diferenciado e falta de assistência de saúde.

Fechando o relato, os presos sugerem que a situação supostamente caótica foi tornada assim de forma deliberada, como instrumento de pressão dos servidores em suas reivindicações junto ao governo. Eles terminam a carta com uma ameaça sutil: “pedimos encima (sic) do respeito que avaliem todas as situações e tomem providências. Somos de bandeira branca, mas jamais fugiremos da guerra”.

>>>>Leia a carta na íntegra:

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