O Serviço de Assistência Especializada (SAE), de Vilhena, está realizando a campanha “Julho Amarelo”, que tem como objetivo aconselhamento e orientação sobre prevenção de hepatites virais.
De acordo com a coordenadora da unidade de saúde, Zilda Golin, muitas pessoas são portadoras dos vírus da hepatite e não sabem. Elas correm o risco das doenças evoluírem tornarem-se crônicas, causando assim danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer.
Zilda ressalta que por isso é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite e manter as vacinas para hepatite em dia. Zilda informou que durante todo o mês de julho será oferecido no SAE teste rápido de hepatite B e C, de HIV e sífilis entre as 7h às 10h.
“Também vamos disponibilizar esses testes nas unidades de saúde do município ainda esse mês. A meta da campanha é atingir cerca de 80% da população”, disse Zilda que ressalta que no dia 28 de julho é celebrado Dia Mundial de Combate à Hepatite.
Segundo a enfermeira e coordenadora Municipal do Programa de hepatites virais, Ana Viana, a hepatite é uma doença silenciosa. Ela explica que a hepatite A é transmissível via fecal-oral e também através da alimentação ou água contaminada.
Já a hepatite B e C a transmissão é parenteral e sexualmente transmissível, sendo essa a forma mais comum de transmissão. Os sintomas da doença iniciam, em média, 30 dias após o contágio.
A enfermeira Ana informa que os casos de hepatite têm aumentado ao longo dos anos em Villhena para se ter ideia somente entre os meses janeiro a maio desse ano foram diagnosticados 18 casos no município.
Zilda ressalta que é importante que as pessoas façam o exame para saber se tem o vírus. Ela explica que caso o resultado seja positivo a pessoa vai receber todo o acompanhamento e tratamento gratuito, e caso o resultado seja negativo pode tomar a vacina, que será disponibilizada para toda população.
“Nossos profissionais estão capacitados para levar informação para as pessoas. O conhecimento e o diagnóstico precoce são as melhores armas contra a doença”, explica Zilda.
Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia
