O programa de treinamento interno detectou que um dos maiores e mais urgentes problemas da empresa era provocado pela “postura incorreta” e pela “falta de comprometimento” de seus funcionários. Estes são problemas presentes, em maior ou menor intensidade, na maioria de nossas organizações.

Algumas delas, por desatenção, menosprezo ou falta de uma análise criteriosa, resolveram conviver normalmente com eles; outras entendem que esses problemas são específicos da área de recursos humanos ou da supervisão, a quem cabe estudá-los e solucioná-los. Contudo, a empresa acima citada resolveu agir de modo diferente. Depois de algumas reuniões internas, em nível de diretoria, foram tomadas as seguintes decisões:

 

1.-Definimos o perfil ideal dos funcionários desejados pela organização, o qual compreendeu 12 (doze) atributos básicos. De forma complementar, foram definidos 6 (seis) outros atributos que não desejamos ver em nossos colaboradores; 2.-A seguir repassamos este perfil funcional, para a área de recursos humanos, o qual a partir dessa data, será considerado em toda a contratação de novos funcionários; 3.-Decidimos que todos os chefes de setor deveriam fazer uma reunião com seus funcionários, entregando a cada um deles, uma cópia do novo perfil. Nessas reuniões será feita a apresentação e discussão deste assunto; 4.-Os formulários de avaliação de desempenho funcional serão alterados, a fim de contemplar este novo perfil. É pensamento da administração que todos os colaboradores procurem se enquadrar nele. O treinamento interno será uma das ferramentas essenciais neste processo, acompanhado de dinâmicas de grupo e palestras motivacionais; e 5.-O programa de participação nos resultados da empresa levará em consideração o enquadramento funcional, dentro dos novos princípios.

Mudar o comportamento das pessoas é uma tarefa extremamente árdua, subjetiva e às vezes impossível de ser realizada, quer esteja sob a responsabilidade de um diretor, gerente ou supervisor. Não há garantia de sucesso, nem mesmo com o envolvimento do setor de pessoal, psicólogos, analistas etc. Portanto, a diretoria deve prevenir, em vez de remediar.

Conclusão: Diversas organizações pecam porque esperam determinada postura de seus funcionários, porém isso não é repassado para eles, de forma antecipada e clara. Como consequência disso, ocorrem erros, falhas, perda de tempo, problemas esses inaceitáveis nas empresas que querem ser competitivas, sustentáveis e líderes de mercado.

A propósito, como está sua organização nesse aspecto? Seus colaboradores têm consciência do que é esperado de cada um deles? Como diz o texto acima, nossa postura e comprometimento devem ser consequência de nossas crenças, bem como da nossa identificação pessoal com expectativas superiores. Eu creio nisso!

Humberto C. Lago é Consultor Empresarial e Diretor da PROSPERUS.

Fonte: Extra de Rondônia

 

 

 

 

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