O tenente José Joaquim da Silva, comandante do 1º Subgrupamento do Corpo de Bombeiros de Vilhena, concedeu uma entrevista para o Extra de Rondônia, onde solicitou que a população evite acionar as Unidades de Resgate (UR) em casos de auxílios médicos, onde não haja risco eminente à vida, a fim de evitar que pacientes realmente em casos de urgência e emergência fiquem sem atendimento.

O tenente relatou as dificuldades encontradas pelos militares da unidade em atender todas as solicitações, devido contar apenas com duas URs e uma de combate a incêndio, além de que, o efetivo disposto para o cumprimento dos plantões, não é suficiente para preencher os quadros de atendimento necessários para os dois veículos.

“Cada plantão conta com 5 militares, sendo um comandante, um para atendimento das chamadas, dois para deslocamento com a UR e um para a condução da Unidade de Combate a Incêndio, sendo assim, é inviável a saída do efetivo da unidade para transporte de pacientes com casos clínicos estáveis, pois a qualquer momento alguém que realmente corre risco de morte pode precisar dos nossos serviços”, afirmou o tenente.

Com relação às obrigatoriedades do Corpo de Bombeiros, o tenente afirmou que como não há equipe do SAMU no município, que é o responsável pelo transporte de enfermos até as unidades que atendam cada caso, o que se tem tentado fazer na medida do possível para dar conta da demanda da população e o atendimento por questões humanitárias, apesar de que perante a lei, caso alguém venha a falecer enquanto os bombeiros atendam casos de auxílio a doentes, os mesmos não estão amparados pela lei, que especifica que a função dos bombeiros são os atendimentos de urgência e emergência que engloba traumas ocorridos em acidentes, mesmo que não haja risco a vida e parturientes.

O site teve acesso a um áudio enviado para a mãe de um acamado  por uma servido do Hospital Regional, onde a mesma afirma a existência de um acordo entre as duas unidades para que os bombeiros levem os enfermos até o hospital e o mesmo se encarregará de seu retorno para casa, no entanto, o tenente assim como o diretor do Hospital Regional, Wagner Wasczuk Borges negaram a existência de tal acordo, haja vista que, o hospital também não dispõe de ambulâncias para tal feito, pois as mesmas são de uso exclusivo para transportes Inter-hospitalares.

 

Texto: Extra de Rondônia

Fotos: Extra de Rondônia

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