Os resíduos depositados nos lixões não recebem nenhum tratamento ambiental e a disposição final adequada do lixo é um dos principais desafios que as cidades enfrentam atualmente, nos últimos 30 anos, a produção de lixo cresceu três vezes mais rápido que o número de habitantes.

No Brasil, o problema do lixo também é preocupante, o avanço na geração de materiais descartáveis levou o governo federal a propor uma lei específica para lidar com a situação: a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Paralelo ao problema relacionado da deposição inadequada do lixo, que contamina diretamente o solo e os lençóis freáticos, está à contaminação do ar por meio das conhecidas “fumaças tóxicas”, que na verdade, nada mais são do que o resultado da “queima misturada” de produtos como matéria orgânica, plástico, pneus e vários outros resíduos sólidos que são jogados diariamente nos lixões improvisados.

Os perigos de inalar este tipo de fumaça de incineração variam desde queimaduras nas vias aéreas como o desenvolvimento de doenças respiratórias como bronquiolite e pneumonia até cinco dias depois do incidente, isso porque o monóxido de carbono é uma substância tóxica, gera acúmulo de sangue e líquidos na região, impedindo a passagem do ar, outro perigo que pode estar “distante dos olhos” da população, são as chamadas “chuvas ácidas”.

 

Relação do lixo a céu aberto com a chuva ácida

Os gases lançados na atmosfera são os grandes responsáveis pelas chuvas ácidas e a denominação de chuva ácida é utilizada para qualquer chuva que possua um valor de pH inferior a 4,5.

A acidez da chuva é causada pela solubilização de alguns gases presentes na atmosfera, entre estes destacam-se os gases contendo enxofre proveniente das impurezas da queima dos combustíveis fósseis, essa acidez natural é causada pela dissociação do dióxido de carbono em água, formando um ácido, conhecido como ácido carbônico.

De forma mais simplificada, durante a queima principalmente do lixo, a fumaça sobe para atmosfera e durante o período de chuva, esta fumaça retorna em forma de gotas de chuva ácida.

A médica dermatologista “Fabiane Mulinari Brenner”, professora de Dermatologia da UFPR, reforça o efeito, da chuva ácida. “pessoas normais ou mesmo quem possui doenças como dermatite, pode ter uma irritação se entrar em contato com a chuva, deixar ela na pele ou emergir a pele na água por um tempo, fazendo surgir urticárias no corpo ou grande sensação de desconforto nos olhos.”

Evite doenças provocadas pela fumaça tóxica, porque cuidar do lixo é preservar a saúde de todos, lugar de lixo é no aterro sanitário. Uma campanha MFM soluções ambientais, nosso compromisso é com o futuro.

Texto: Assessoria

Fotos: Ilustrativa

sicoob

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