Após a aprovação do projeto de lei autoria da vereadora Valdete Savaris, mais conhecida como professora Valdete (PPS), o prefeito de Vilhena, Eduardo “Japonês” (PV) e a vice prefeita Maria José (PSDB) realizaram na última quarta-feira, 15, uma reunião com o comando do 1º Subgrupamento do Corpo de Bombeiros, com veterinários e com integrantes de grupos filantrópicos que cuidam de animais, para debater a possibilidade da junção de ambos para a criação de uma ONG, que venha realizar os trabalhos, que estão sendo feitos pelos militares, mas são de fato, de incumbência da prefeitura.

Devido ter sido afirmado que Vilhena não conta com verba específica para o mantimento de um centro de zoonoses, que de acordo com o vereador França Silva (PV), que falou com a reportagem do Extra de Rondônia, é criada através da Secretaria de Saúde mediante comprovação de necessidade municipal e o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV/RO), não permitir o tipo de trabalho voluntário solicitado, nada foi acordado e uma nova reunião foi marcada para a próxima semana.

Porém, até que os termos burocráticos sejam resolvidos, os ofendidos da vez são  os militares do Corpo de Bombeiros, que continuam revezando entre atendimentos à pessoas e resgates de animais, mesmo sem material apropriado.

O fato ocorreu na manhã desta segunda-feira, 20, após um militar se dirigir até a Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, em frente ao Sesi, localizado no Bela Vista, para resgatar um cachorro que caiu no esgoto de águas pluviais central da via e que se mostrou muito agressivo, chegando a morder um popular que tentou realizar o salvamento.

Devido o militar ter percebido a agressividade do cachorro e retornado para a base, para buscar cordas para laçar o animal, alguns populares se revoltaram, crendo que o mesmo não retornaria e deram início a um debate em um grupo de whatsapp identificado como “Amor de Quatro Patas”.

Uma das organizadoras, Sabrina Santos da Silva, se referiu aos militares como vagabundos e afirmou que iria falar com a vice prefeita.

Após outro militar, que não é especializado em tais resgates, mas já possui experiência na área, retornou, laçou o animal e o retirou do esgoto, a reportagem do site entrou em contato com o comandante do 1º Subgrupamento, capitão José Joaquim, que afirmou ter tido conhecimento da ofensa e entrou em contato com Sabrina, que se desculpou, afirmando já ter conhecimento de que essa é a terceira vez que o mesmo animal cai na rede de esgoto e que a população deve cobrar da prefeitura providências sobre a cobertura da mesma.

Sabrina afirmou que usou o termo “vagabundos” apenas como força de expressão.

Segundo o capitão, as desculpas foram aceitas, porém, pediu à população que antes de questionar o trabalho dos militares do Corpo de Bombeiros, se inteirem da realidade em que trabalham, pois o comando está de portas abertas para receber a todos.

Esta não é a primeira vez que militares são ofendidos em Vilhena por falta de um centro de zoonoses e por terem que realizar os trabalhos de incumbência deste. No final de junho deste ano, um policial denunciou, por desacato, internautas que proferiram xingamentos contra sua guarnição em redes sociais, após a execução de um cachorro Pit Bull, que oferecia risco à população, mas não podia ser capturado pela falta de material apropriado. (Reveja AQUI)

 

Texto e fotos: Extra de Rondônia

sicoob

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