Ivo Cassol

O senador Ivo Cassol (PP) visitou a redação do Extra de Rondônia na manhã desta sexta-feira, 14, acompanhado do empresário Ilário Bodanese.

Ele está em Vilhena para uma série de reuniões com lideranças políticas e pedir apoio para seus candidatos Carlos Magno (ao Senado) e Jaqueline Cassol (a deputada federal).

Cassol, em entrevista ao site, falou de diversos assuntos e garantiu que foi o senador que mais trouxe benefícios para Vilhena.

APARELHO DE RESSONÂNCIA

A pedido do prefeito Eduardo Japonês(PV) e o secretário municipal de saúde de Vilhena, Afonso Emerick, Cassol vai assegurar R$ 3,5 milhões, de emenda parlamentar, para aquisição de um aparelho de ressonância magnética. “Não é possível que um paciente saia da região do Cone Sul e vá até Porto Velho para ser atendido”, disse.

APOIO A MAGNO E JAQUELINE

Na entrevista, Cassol afirmou que, neste primeiro turno da eleição ao governo do Estado, não apoiará nenhum candidato majoritário em respeito a várias pessoas que estão em campanha. Reforçou o apoio a Carlos Magno, ao senado, e Jaqueline Cassol, sua irmã, a deputado federal. Destacou, também, que suas brigas individuais são menores que os interesses do Estado. “No segundo turno vamos ver como a situação vai se comportar”, esclareceu.

DESISTÊNCIA DE CANDIDATURA

Ele também esclareceu sua desistência de disputar o governo, que foi devido à condenação que teve no Supremo Tribunal Federal (STF). “Não aceitei disputar as eleições sangrando, é ruim demais. Fiz um propósito com Deus e comigo, de que só disputaria se tivesse resolvido meus problemas. Não resolvi neste instante. É melhor aguardar”, observou. Relembre AQUI

NOTA ZERO PARA GOVERNO CONFÚCIO

O senador também fez um “raio X” das contas do Estado e deu nota zero ao ex-governador Confúcio Moura (MDB).

Para ele, Rondônia está um caos devido à falta de competência de Confúcio e sugeriu que o atual governador Daniel Pereira (PSB) dispute a reeleição para que dê a conhecer a real situação financeira do Estado sob pena de se sacrificado junto.

“Estupraram, quebraram, arrebentaram o Estado. Não tem dinheiro em caixa e, ainda por cima, aceitaram a dívida do Beron que hoje é de R$ 7 bilhões e R$ 800 milhões. Tem documento no Ministério da Fazenda. Uma dívida impagável do Estado que todos nós vamos pagar. Por isso dou nota zero para o governo Confúcio Moura, ele enganou, mentiu os rondonienses. Infelizmente, o senhor Confúcio Moura quebrou o Estado de Rondônia”, desabafou.

Cassol também criticou o que chamou de falta de competência de executar e cuidar as estradas. “Estão todas acabadas”, resumiu.

VAI RECORRER DE CONDENAÇÃO

Com relação a sua condenação no Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de fraude em licitação, Cassol diz que começará a cumprir a pena no momento que chegar toda a “papelada”, mas que, como cidadão e ser humano, continua buscando por justiça, agora na Corte Interamericana.

“Não fui denunciado por corrupção, ou por pagamento de obras que não foram executadas, ou superfaturamento. Fui denunciado por questões técnicas, de fragmentação. Nunca fui preso e nem usei tornezeleira eletrônica como muitos falam por aí”, esclareceu.

Ele finalizou dizendo que a população do Cone Sul pode continuar contando com seu mandato visando investimentos para os sete municípios da região.

Ivo em entrevista ao jornalista Orlando Caro

 

Texto: Extra de Rondônia

Fotos: Extra de Rondônia

COMUNICADO:

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