O produtor rural Aldacir Francisco Sgarzela, de 62 anos, visitou na manhã desta quarta-feira, 23, a redação do Extra de Rondônia para denunciar a Secretaria de Agricultura do Estado de Rondônia (Seagri), pois segundo ele, comprou e pagou por uma carga de calcário que não foi entregue.

Conforme o denunciante, através de um projeto da Seagri realizou o pagamento de 35 toneladas de calcário que seria entregue na sua propriedade. Após 60 dias, entrou em contato com a Emater, órgão que responde pela secretaria, onde o informou que a distribuição da carga estaria sendo realizada, porém Vilhena seria o último município a ser comtemplado com o programa.

Com isso, o produtor aguardou mais 30 dias e depois retornou ao órgão, que afirmou ser necessário o acréscimo de mais um valor para completar a carga. Diante da informação, Francisco depositou o acréscimo e ficou esperando, mas a carga não chegou até sua propriedade.

Aldacir aguardou mais 30 dias, e foi novamente até a Emater, onde a responsável justificou a demora como um imprevisto na logística de transporte da secretaria.

“Eu e mais quatro produtores deixamos de produzir aguardando a carga de calcário que pagamos e até hoje nunca chegou a nossas terras. Isso é falta de respeito com a gente. Estou indignado com o governo que não cumpriu com o prometido, e para variar alegaram que o dinheiro que depositei não poderia ser devolvido”, frisou.

O gerente substituto da Emater, Lauro Vilas Boas confirmou o pagamento do produtor e explicou que o processo da entrega foi encaminhado, porém a Seagri não teria feito a liberação do pagamento para a transportadora que realizaria a carga.

O responsável ressaltou ainda que o secretário de agricultura do Estado, Evandro Padovani, realizou uma notificação onde solicita a liberação de um transporte para a entrega da carga nas propriedades dos produtores.

Texto e fotos: Extra de Rondônia

sicoob

COMUNICADO: Atenção caros internautas: recomenda-se critérios nas postagens de comentários abaixo, uma vez que seu autor poderá ser responsabilizado judicialmente caso denigra a imagem de terceiros. O aviso serve em especial aos que utilizam ferramentas de postagens ocultas ou falsas, pois podem ser facilmente identificadas pelo rastreamento do IP da máquina de origem, como já ocorreu.

A DIREÇÃO