Maria Alves Pessoa é lotada no HR / Foto: Extra de Rondônia

Na manhã de quarta-feira, 3, a servidora pública municipal Maria Alves Pessoa, de 62 anos, visitou a redação do Extra de Rondônia para fazer uma séria reclamação: disse que foi maltratada pelo diretor do HR de Vilhena, Faiçal Akkari.

Dona Maria, como é conhecida, e é servidora pública lotada nessa unidade de saúde, disse que está em tratamento por causa de um câncer de pele em seu rosto (como mostra a imagem) e havia pegado três meses de licença a prêmio.

Explica que em 18 de fevereiro deste ano, a licença venceu e foi até um profissional de saúde, passou por exames e obteve atestado para mais 30 dias, vencendo em 18 de março.

Com isso, voltou a trabalhar, pois há alguns anos cuidava da guarita do HRV. Porém, ainda em tratamento.

Contudo, a servidora disse que, quando estava no ponto de trabalho, o diretor da unidade de saúde foi até ela e disse que não poderia estar ali, pois tinha sido colocada à disposição da Secretaria Municipal de Saúde (Semus).

Entretanto, dona Maria reclama que não foi previamente consultada sobre ser colocada à disposição, pois passa por momentos difíceis e teria que desenvolver suas atividades no setor de limpeza. Todavia, por estar em tratando de câncer de pele, poderia agravar ainda mais a sua situação.

Além disso, a servidora disse que tentou argumentar com o diretor, quando ele “só faltou voar em meu pescoço, pois estava com muita raiva e me maltratou com palavras de baixo calão diante de várias pessoas que estavam próximas à guarita”.

Dona Maria disse que foi até a Semus onde abriu processo administrativo para se afastar do trabalho e, com isso, continuar o tratamento contra o câncer de pele. Mas até lá, não sabe como proceder e precisa de ajuda do poder público para tal fim.

O OUTRO LADO

Ouvido pelo Extra de Rondônia, Faiçal Akkari disse que colocou a servidora Maria Alves Pessoa à disposição devido a sua condição de saúde, pois está debilitada fisicamente e emocionalmente. Além disso, prestando serviço no hospital, sua saúde tende a piorar devido a bactérias e vírus que circulam pelo local.

Faiçal afirma que colocou a servidora à disposição para ajudá-la a entrar com processo de afastamento de licença médica no Instituto de Previdência Municipal de Vilhena (IPMV), e assim ter mais tempo para se tratar.

Por outro lado, o diretor nega a acusação de maltrato à servidora. Ele relata que foi até ao local e explicou a ela que estava à disposição da Semus, e que poderia tirar serviço no departamento de transporte, no qual iria trabalhar das 07h às 13h – apenas fazendo café e limpando uma sala, até que seu processo fosse concluído e entrasse de licença para tratamento.

 

sicoob

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