“Eu acho que o Eduardo Japonês é um prefeito interessado, mas é um prefeito fraco, e a equipe dele é muito ruim”. Com estas palavras, o advogado Caetano Neto avaliou os 10 meses de mandato do prefeito vilhenense durante entrevista à Rádio Positiva FM nesta semana.
Caetano, que é autor do pedido de impeachment do governador Marcos Rocha (PSL), além de analisar o comportamento do prefeito na gestão pública, também afirmou que a assessoria do mandatário não é funcional.
Em sua opinião, Japonês não é prefeito, de fato, e sim de Direito, por ter sido eleito nas eleições municipais de 2018.
“Parece que o prefeito não tem poder de exonerar. Para isso tem falar com Luizinho (deputado estadual), não sei com quem. Na verdade, ele não é prefeito de fato, é prefeito de direito, porque foi eleito. Porque, de fato, tem que estar conversando, não tem pulso forte”, disse.
Ainda, Caetano fez uma análise da atual política local dizendo que atualmente só existem dois grupos políticos no município.
“Uma coisa que me entristece é que Vilhena tem dois grupos: Donadon, que eu vejo que é grupo família, e o grupo Rover/Luizinho, revestido hoje de Eduardo Japonês, que é o grupo do Rover disfarçado. Como essa gente quer continuar dominando o poder político, que é o viés financeiro, os cargos, bons salários, os milhões da prefeitura, ficaram na mão de um grupo. Ou fica na mão dos Donadon, que é família, ou fica na mão dessa gente, que é Rover/Luizinho, essa turma”, encerrou.
O site deixa espaço à disposição do prefeito e das autoridades políticas citadas pelo advogado para eventuais esclarecimentos.
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