Sonia e Wanderlei, vice e presidente / Foto: Extra de Rondônia

A reportagem do Extra de Rondônia conversou na manhã desta terça-feira, 23, com Wanderlei Campos Torres e Sonia Batista, presidente e vice do Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul (Sindsul), respectivamente, com sede em Vilhena.

O motivo: rebater as declarações do servidor público municipal Caio Mendes que se manifestou em plena sessão ordinária do Legislativo contra o projeto de lei n° 350/19, lido em plenário, que tinha a possibilidade de aumentar a carga horária de técnicos em enfermagem e enfermeiros. Mendes reclamou da inércia da entidade, e de membro do Conselho Municipal de Saúde (leia AQUI).

De acordo com Wanderlei Campos, uma hora antes da sessão entrou em contato com alguns vereadores que garantiram que o projeto de lei seria apenas lido em sessão, como é praxe, mas não votado. “Para que iria me manifestar se já tinha resolvido o problema com os edis? Portanto, não vi necessidade, como representante do sindicato, de me pronunciar na sessão”, pontuou.

Ele disse ainda que próprio secretário de saúde, Afonso Emerick, afirmou ter errado ao mandar a matéria ao Legislativo e o mesmo pediu para retirar o projeto da Câmara já que teve um equívoco na confecção do texto.

Por sua vez, Sonia Batista afirmou que a classe da saúde está há muito tempo sem reajuste salarial. Porém, reforçou que o sindicato entrou com uma ação judicial para rever essas perdas dos últimos anos de todos os servidores municipais. “Aquilo que Caio citou em relação que os servidores se encontram há mais de 10 anos com defasagem salarial é verdade. O sindicato está lutando pelos direitos desses servidores, mas é preciso esperar; ações judiciais são demoradas”, frisou.

Sonia disse também que o ano passado aconteceu uma assembleia entre a diretoria do Sindsul e o prefeito Eduardo Japonês (PV), com a participação de vereadores, para tratar sobre a aprovação do plano de cargos, carreiras e remuneração dos servidores municipais.  “O prefeito garantiu que no início do segundo semestre de 2019 essa situação seria resolvida e haveria todas as possibilidades de aprovar o Plano. Portanto, não podemos fazer nada já que ainda está no prazo. Caso ele enrole, aí sim o sindicato realizará mobilizações e greves”, analisou.

O presidente da entidade aproveitou para enfatizar  que nesta segunda-feira foi realizada uma reunião entre o Sindsul, Conselho Municipal de Saúde e secretário de saúde para criar uma comissão que analisará questões de valores de plantão, escala de viagem e diminuição de carga horária da classe. “O sindicato está para resolver os interesses dos servidores através do diálogo e não fazendo manifesto em sessão”, finalizou.

sicoob

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