Alunos estão estudando em salas improvisadas a mais de um ano/Fotos: Divulgação

Nesta sexta-feira, 12, professores e alunos se uniram em protesto em prol da educação no município de Parecis, onde apelam para o governador Marcos Rocha (PSL), que reconstrua o mais rápido possível a escola estadual Benedito Laurindo Gonçalves, que atende mais de 300 alunos e está desativada por ordem judicial, pois a estrutura precária oferecia risco à vida dos que a utilizavam (leia AQUI).

Ouvida pelo Extra de Rondônia, a professora Deise Bernadeli, explicou que a instituição de ensino da rede estadual, foi alvo de diversas denúncias, pois estava em péssimo estado de conservação.

Diante da situação, o prédio foi submetido a uma fiscalização pelo Corpo de Bombeiros, que recomendou ao Ministério Público (MP), sua desocupação e assim passar por uma ampla reforma. Somente após, seria periciada novamente e se estivesse tudo na conformidade, liberada.

Na ocasião, no ano de 2016 – quando foi detectado os problemas, foi feito um acordo entre o MP e o governo do Estado para reforma do prédio. Porém, até meados de 2018 – nenhuma providencia tinha sido tomada. Entretanto, foi pedida a desocupação para que se evitasse uma tragédia.

Contudo, os estudantes foram relocados provisoriamente, sendo: duas turmas na Igreja Católica, uma turma na Igreja Assembleia, e cinco turmas numa escola municipal, no qual cedeu três salas, sendo: a sala da biblioteca, sala da informática e a sala recurso multimídia.

Todavia, as dificuldades ficaram enormes, pois os alunos têm que se deslocarem a pé para merendarem na Igreja Assembleia, onde funciona a cozinha, porém, em uma área aberta sem devidos cuidados. No local pode ser preparado apenas arroz com carne moída, pois o lugar não oferece condições de fazer outro tipo de alimento para os estudantes.

Além disso, os professores saem de um local para outro a pé, chegando a gastar cerca de 10 minutos de uma sala a outra. Com isso, uma aula de 45 minutos cai para 35, tendo tanto os professores quanto os alunos prejuízo no ensino.

Todavia, o governo havia alugado alguns contêineres para resolver provisoriamente os problemas, e em audiência pública com o MP, ficou acordado que no mês de maio passado, os alunos seriam transferidos para os contêineres, no qual está sendo pago aluguel desde janeiro desde ano, porém, não foram usados até hoje.

Segundo a professora Deise, os contêineres foram levados para o local em janeiro desde ano, mas até o momento não chegou nenhuma infraestrutura, ou seja, pelo menos o básico, energia e banheiros.

Com isso, os organizadores do movimento afirmam que estarão todos os dias protestando até que o governador tome providencias a respeito da situação caótica que se encontra a educação em Parecis.

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