Adenilson Magalhães em visita à sede do site / Foto: Extra de Rondônia

O Assessor Jurídico da Câmara de Vilhena, Adenilson Magalhães, visitou a redação do Extra de Rondônia no final da tarde desta sexta-feira, 2, para se pronunciar sobre as declarações do líder comunitário Ivan Bezerra de França, popularmente conhecido como “Ceará” da Assossete.

De acordo com o causídico, “Ceará” passou dos limites ao atacar, na rede social WhatsApp, familiares do presidente do Legislativo, Ronildo Macedo (PV), na noite da última quarta-feira, 31, o que gerou reação do parlamentar e o caso foi parar na Delegacia de Polícia Civil, com registro de Boletim de Ocorrência (leia mais AQUI).

Na opinião de Adenilson, “Ceará” deve passar por uma avaliação de sanidade mental e irá pedir sua interdição na Justiça.

“Verificando o comportamento, parece evidente que ele não tem discernimento completo das coisas que faz. Ataca deliberadamente figuras públicas, como servidores públicos, autoridades públicas, integrantes da imprensa, ou qualquer um que se manifeste sobre pré-candidatura em Vilhena. Se ele não consegue resposta atacando diretamente a pessoa, começa a denegrir a família dos mesmos, até que a pessoa revide. Tudo isso no privado, esperando que suas vítimas revidem para, em seguida, disseminar o conteúdo nos grupos sociais e ir correndo à polícia registrar ocorrência de uma situação que ele mesmo criou. Isto é insanidade”, analisa.

Disse também que “Ceará” compartilha mais de 500 vezes por dia a mesma coisa nos grupos de WhatsApp, sempre com assuntos que denigrem a honra e a imagem de alguém.

“Teve situações que desafiou o ofendido a se encontrar com ele dizendo que só um sairia vivo. Atitudes como essas parecem ser déficit de capacidade mental”, aponta.

O causídico garante que vai à Justiça requerer que o autônomo seja, de forma compulsoriamente, submetido a um psiquiatra, e, até o laudo conclusivo, pleiteará uma liminar proibindo que o mesmo continue praticando tais publicações nas redes sociais.

“Caso se confirme algum tipo de incapacidade, ainda que relativa, poderá ser o caso de curatela, tendo uma pessoa para cuidar e proteger o incapaz até que faça tratamento e volte a ter discernimento total daquilo que faz”, explica.

Ele analisa que, caso o laudo psiquiátrico aponte normalidade, pode ainda ser algum problema espiritual e sugeriu que o autônomo frequente a Igreja Universal do Reino de Deus.

“Ceará responde a vários processos na justiça devido A essas atitudes, mas precisamos de um remédio eficaz que seja de resultado imediato. Na próxima semana tomaremos as medidas judicias cabíveis no sentido de cessar os ataques em grupos de redes sociais contra quem quer que seja”, encerrou.

sicoob

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