Advogado Paulo Henrique / Foto: Divulgação

O advogado Paulo Henrique Silva, após tomar ciência de que as incubadoras e diversos equipamentos que compõem a estrutura para instalar os 09 leitos de UTI neonatal estariam paradas no almoxarifado do Hospital Regional de Cacoal desde 2017, buscou informações junto a SESAU, documentos e artigo publicado recentemente sobre o assunto, para aprofundar a investigação e informar a população de Rondônia.

Nesta quinta, 22, o advogado publicou um vídeo para sensibilizar o Governo do Estado sobre a importância da instalação das unidades em Cacoal.

Segundo ele, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, recebeu recursos na ordem de R$ 50 milhões para atender a média e alta complexidade de saúde do Estado, oriundo de emendas parlamentares da Câmara Federal.

Máquinas de hemodiálise, endoscopia, tomografia, mamógrafo digital, ressonância magnética, ultrassom, raio-x, projetor oftalmológico e recursos para instalação de UTI’s para adultos, pediátricas e neonatal, climatizadores de ar, dentre outros equipamentos, foram repassados para melhorar a saúde do Estado.

DENÚNCIA E CONTRADIÇÃO

De acordo com o causídico, a falta de gestão do Governo do Estado e a inércia da Secretaria de Estado da Saúde faz com que diversos equipamentos que deveriam estar à serviço da população estejam perecendo no almoxarifado.

“O Governo alega que não tem disponibilidade orçamentária para contratar equipe multidisciplinar (profissionais de saúde) para conduzir o trabalho da UTI’s neonatal no HRC, mas contrasta a informação ao noticiar de que está contratando 05 leitos de UTI’s Neonatal de um hospital particular de Ouro Preto do Oeste”, alega.

Enfatizou que, recentemente, o Governador Marcos Rocha (PSL) divulgou que o governo alcançou uma economia de quase R$ 200 milhões. “Por que não usar este recurso para ampliar os serviços no Hospital Regional de Cacoal? “, indaga.

No Brasil, a vida e a saúde de milhares de bebês recém-nascidos estão em risco por conta de falhas na gestão da rede pública de assistência. “A população espera que sejam tomadas medidas que garantam profissionais capacitados e condições de infraestrutura de atendimento em hospitais e postos de saúde, principalmente dar assistência à gestante e ao recém-nascido” frisa o advogado.

Hospital Regional de Cacoal / Foto: Divulgação

UTI NEONATAL E SUA IMPORTÂNCIA

Ainda, Paulo Henrique disse que aproximadamente 04 mil gestantes são atendidas no Hospital de Base (Porto Velho) com gravidez de alto risco. Fato que se mostra cada dia mais inaceitável é a não implantação e funcionamento da UTI Neonatal no Hospital Regional de Cacoal, o que obriga mães e nascituros, muitas vezes em estado grave, a transitarem por mais de 500 km em rodovias esburacadas, com o intuito de buscar a salvação.

“É preciso que autoridades, empresários, políticos e representantes da sociedade, não só de Cacoal, mas de toda região – Espigão do Oeste, Pimenta Bueno, Rolim de Moura, Alta Floresta do Oeste, São Miguel do Guaporé e demais – clamem a uma só voz pela implantação da UTI Neonatal, que beneficiaria toda a população, mas principalmente os pobres, os esquecidos”, encerrou.

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