Coluna escrita por Humberto Lago/Foto: Extra de Rondônia

Era a primeira segunda feira do ano e aquela indústria retornava ao trabalho depois de 16 dias de férias coletivas. Os estoques estavam propositadamente baixos.

Então o telefone começou a tocar e os clientes começaram a chegar. Todos eles queriam comprar, porém os produtos deveriam ser para pronta entrega.

Presenciando aquela cena e a agitação toda, a assistente administrativa resolveu emitir o relatório de pedidos pendentes naquele exato momento, o qual indicou a existência de vendas garantidas para os próximos 15 dias. Ninguém pediu nada àquela funcionária; ela pensou, resolveu tomar a iniciativa e agiu. Um dos compradores, logo após ter confirmado o pedido, foi informando: já estou mandando meu caminhão para apanhar na fábrica minha mercadoria!

Você já passou por uma experiência dessas? Já ouviu um relato semelhante? A leitura que faço é a seguinte: Há vida na atividade econômica! Há força e dinamismo nos mercados! Há clientes querendo comprar! Há pressa em receber os produtos!

Às vezes os clientes nos empurram e atropelam. Apesar disso, algumas empresas ainda estão no lento processo de despertar, de primeiro se espreguiçar e só então abrir displicentemente os olhos. Seu pensamento ainda está vagando, mergulhado nas lembranças do natal e festas de fim de ano.

Porém a atividade econômica está exigindo das firmas produtos e serviços, atendimento e presteza, trabalho imediato e satisfação de necessidades.

O relato acima é um fato real e se deu numa empresa de nossa cidade, nesta primeira semana de 2020. Sem querer exagerar, este pode ser um prenúncio do que está por vir.

As forças do mercado estão convocando nossas organizações a sair da displicência para ingressarem na atividade econômica. Urge juntar-se aos que estão produzindo com entusiasmo, vendendo com inteligência e fazendo negócios com fé.

Como empresários e administradores, precisamos ver os sinais claros que o mercado está emitindo e a seguir reagir de forma compatível. Hoje é o tempo de sermos mais sensíveis aos legítimos e inadiáveis anseios dos clientes. Convido-o a despertar, a abrir os olhos e a agir. Não podemos ser negligentes nem insensatos, mas produtivos e eficientes. O país merece isso. Alguém já disse que só o trabalho constrói riqueza!

sicoob

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