Coluna escrita por Humberto Lago/Foto: acervo Extra de Rondônia

Qual é seu perfil profissional? Está no seu planejamento alcançar o nível de diretoria? Seu desempenho está na média ou num patamar superior? Tem consciência de que está correspondendo à expectativa de seu superior? Sua última avaliação de desempenho confirmou isso?

Uma de nossas empresas, de médio porte, resolveu investir num novo negócio. A concorrência é grande e intensa. Alguns dos concorrentes optaram pela constituição de empresas; outros, no entanto, optaram por ser empreendedores individuais.

Como o perfil da diretoria era composto de pessoas voltadas para a área administrativa e financeira, optou-se por trazer uma pessoa externa, para atuar na área comercial. Pois bem, ele chegou e já começou a fazer contatos, prospectar clientes potenciais, identificar os padrões operacionais do mercado, bem como averiguar os preços nele praticados.

Estamos na fase pré-operacional. Informações preciosas, importantes e oportunas surgiram, graças à contribuição do novo colaborador. Quando se tem na equipe uma pessoa com esse perfil (dinâmico, desbravador, pesquisador incansável, hábil nos relacionamentos interpessoais, agressivo na atuação e orientado para resultados), frutos rápidos logo foram percebidos.

Um dos fatores determinantes de nosso sucesso foi a identificação do perfil desejado. É impressionante constatar que, mesmo desconhecendo o ramo de atuação, uma pessoa assim pode trazer uma contribuição efetiva aos negócios.

Enquanto isso, o setor operacional foi fazendo análises, simulações, calculando os custos dos produtos, calculando a provável margem operacional bruta e líquida. Na apuração dos custos, fez-se um trabalho técnico e criterioso, para prevenir a ocorrência das indesejáveis mas constantes surpresas operacionais (entre o planejado e real), que consomem boa parte dos lucros.

O projeto segue em execução, ganhando corpo e consistência maior, a cada dia. Em continuação, agora será calculado o ponto de equilíbrio; a seguir preparado o fluxo de caixa. A experiência tem demonstrado que às vezes certas empresas mantêm pessoas na organização, em função de laços familiares ou de amizade pessoal, quando deveriam ser priorizados aspectos técnicos, profissionais e comportamentais.

Na atual conjuntura, ninguém dispõe de tempo sobrando. Urge, pois, escolher e empregar pessoas com o perfil correto. Às vezes há gerentes tentando mudar as características pessoais dos colaboradores; ou então remanejar funções e/ou áreas, na expectativa de um desempenho melhor. Se este for o seu caso, é bom revisar sua visão gerencial.

sicoob

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