Coluna escrita por Humberto Lago/Foto: Arquivo Extra de Rondônia

O clima econômico, de norte a sul do país, está consideravelmente tenso. Há uma preocupação generalizada e indesejável em todo o mercado, compreendendo todos os tipos de atividade, negócios e serviços, envolvendo empresas grandes, médias e pequenas.

Todos gostariam de eliminar do horizonte empresarial, tais ansiedades e preocupações, porém não existem ideias, nem meios, nem formas de se fazer isso. Por mais criativa que seja a mente humana, por mais otimistas e idealistas que sejamos, o quadro é tenso e, adicionalmente, inexistem perspectivas de mudanças a curto prazo.

Como reverter esse quadro? O que podemos fazer para mudar a situação? Como alterar esse temor sinistro?

Creio que a melhor política, que a decisão mais sábia é preparar-nos para enfrentar a crise. A solução é aquietar-se; colocar a mente a pensar; reavaliar o volume de seus negócios; redimensionar despesas e custos; administrar bem o caixa, contas a receber e estoques; ser flexível na área comercial; assumir riscos calculados.

Quando uma crise dessas bate à nossa porta, todos gostariamos de dispor de uma reserva monetária para poder enfrentá-la, porém ela não foi constituída quando tudo ia bem. Com frequência, períodos críticos chegam com algum prenúncio.

Geralmente os mais velhos, calejados que foram pelas lutas da vida, aprenderam e tiveram a coragem de preparar-se para a crise. Infelizmente estes casos são reduzidos. Bom seria se a maioria das empresas fosse conservadora e criteriosa, tivesse a visão e ousadia para constituir e dispor de reservas financeiras, a fim de enfrentar os tempos de crise.

Há uma variedade enorme de seguros, para cobrir os mais diversos riscos, oriundos de sinistros, calamidade pública, fenômenos climáticos… Nestas horas todos gostariam de ter feito seguro, mas não o fizeram. Talvez tenham deixado de contratá-lo porque seus custos foram considerados altos, ou porque os julgaram improváveis ou desnecessários.

Empresas multinacionais costumam ser criteriosas e fazer o uso intenso de seguros para proteger seus ativos e resultados financeiros. Algumas delas chegam ao ponto de contratar seguro até mesmo contra Lucros Cessantes. Em outras palavras elas detestam surpresas. É assim na sua empresa?

Zelar pelos ativos é atribuição básica de todo administrador. Empresas também contratam seguros para proteger pessoas, equipamentos, frota de veículos e outros ativos.

Durante os bons tempos, há alguns que acham o seguro caro, e a ocorrência de sinistros como algo distante, quando o correto seria manter um grupo de seguros básicos e encarar esses custos como um ônus natural da atividade econômica. Pense nisso enquanto lhes digo até a semana que vem.

sicoob

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