Devanildo Bernardes Pereira Júnior/ Foto: Divulgação

Nesta quarta-feira, 01, foi a júri popular na comarca de Vilhena, o réu Devanildo Bernardes Pereira Júnior, mais conhecido como “Júnior San”, acusado de ferir pai e filho a tiros na noite de 29 de novembro de 2018, no Bairro Vila Operária, em Vilhena. (Relembre AQUI)

De acordo com a sentença lida hoje, o réu foi condenados a 11 anos, 11 meses e 11 dias de prisão, com início em regime fechado.

O CASO

Na ocasião, Devanildo chegou na casa da vítima em uma motocicleta e pilotada por um comparsa, que foi indiciado no mesmo processo, porém, não foi julgado hoje, e já desceu atirando em direção a um jovem que tinha 29 anos na época e que estava na varanda casa.

Pego de surpresa por Devanildo, a vítima entrou correndo para dentro da casa, mas foi seguido pelo atirador, que além de o atingir por mais de uma vez, acertou também a perna de seu pai, que estava sentado na sala.

Após descarregar a arma, Devanildo, que era foragido do regime semiaberto assim como o comparsa, fugiu do local, no entanto, ambos foram presos poucos dias depois pela Polícia Militar em uma ocorrência de posse de arma de fogo.

Quando foram indiciados pela referida tentativa de homicídio, Devanildo e o piloto do veículo já estavam presos, mas mesmo assim o delegado que cuidou do caso solicitou a prisão preventivamente deles, que foi deferida e cumprida no dia 22 de janeiro de 2019.

Na época, a defesa chegou a solicitar a quebra de sigilo telefônico do piloto da moto a fim de provar que ele não estava na cidade no dia do crime, mas acabou desistindo após a justiça aceitar a solicitação.

Já Devanildo acabou confessando o crime e relatou ter agido por vingança, devido ter sido humilhado pelo seu alvo na infância, mas que não tinha a intenção de ferir o pai dele.

Como a vítima só não morreu por forças alheias à vontade do atirador, ele e o comparsa foram indiciados por tentativa de homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e por meios que tornaram impossível as chances de defesa da vítima, assim como , por lesão corporal culposa, devido ter atingido mesmo que sem a intenção, o pai de seu alvo, que na época tinha 71 anos e mantinha sempre os portões de sua casa abertos devido ser presidente da associação do bairro, já tendo inclusive recebido monção de aplausos na Câmara Municipal no ano de 2016, por seus feitos à comunidade.

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