Foto: Reprodução

Manifestantes bolivianos voltaram a fechar as pontes que ligam a cidade boliviana de Cobija com Brasiléia e Epitaciolândia por conta dos altos preços da carne bovina, que na sua maior parte é importada do estado do Acre.

De acordo com informações fornecidas pelo jornalista Almir Andrade, a manifestação é pacífica e que apenas veículos estão sendo impedidos de atravessar a fronteira. Segundo ele, pedestres estão atravessando normalmente a ponte.

Um dos líderes da manifestação, pertencente ao Comitê Cívico de Cobija, disse ao jornalO Alto Acre, de Brasiléia, que está muito difícil adquirir um quilo de carne boliviana que está chegando a custar 40 bolivianos na capital de Pando.

“Esperamos que as autoridades ouçam e estabeleçam uma tabela para que as pessoas que comercializam a carne pratiquem um preço justo. A carne aqui está variando entre 40 e 45 bolivianos e nós propomos que esse preço não supere os 36 bolivianos”, disse.

Um mototaxista presente na manifestação disse que as autoridades locais não estão empenhadas em resolver o problema, razão pela qual se viram obrigados a assumir a medida de pressão para obter resultados positivos para as suas reivindicações.

A medida, segundo os manifestantes, é por tempo indeterminado e tem o objetivo de beneficiar toda a população de Cobija e não apenas uma categoria. Ele disse que além de cara, a carne está faltando no mercado local.

Outra reclamação dos bolivianos se relaciona com o preço da cesta básica na Bolívia, que a exemplo do Brasil, está com um valor muito alto. Há 7 meses, taxistas e mototaxistas brasileiros fizeram manifestação semelhante e pelos mesmos motivos.

Das duas pontes que ligam Cobija às cidades brasileiras, o bloqueio mais grave é o da Ponte Internacional, em Epitaciolândia, que é por onde passam os caminhões de carga. O seu fechamento impede a entrada de alimentos e combustíveis na cidade boliviana.

sicoob

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