Na manhã desta quinta-feira, 11, aconteceu o julgamento de Eduardo Ebermann, acusado de assassinar o professor Adriano Albuquerque, de 41 anos, em 05 de maio de 2020, na área rural de Ministro Andreazza.
Durante o julgamento, os jurados decidiram condenar Ebermann por homicídio qualificado por motivo torpe. O Juiz de Direito, Rogério Montai de Lima, fixou a pena base de 15 anos de reclusão para o crime de homicídio qualificado; 1 ano, 2 meses e 11 dias-multa para crime de destruição e ocultação de cadáver; e 1 ano de reclusão e 10 dias-multa para o delito de furto. A pena definitiva foi de 17 anos de reclusão e 20 dias-multa. A pena será cumprida inicialmente em regime fechado.
Conforme informações colhidas pela equipe do Extra de Rondônia, o réu requereu responder o crime em liberdade, mas foi negado pela justiça. Ele permanecerá preso.
O CASO
No dia do crime, a vítima teria saído da escola e desapareceu. Familiares chegaram até registrar um boletim de ocorrência sobre o sumiço do professor. Contudo, 10 dias após o crime os restos mortais de Adriano foram localizados carbonizados em meio a pedras de uma propriedade pertencente a Eduardo Ebermann, que confessou ter matado a vítima.
Ele alegou que estava recebendo ameaças do professor sobre um relacionamento homoafetivo entre os dois. Desta forma, Ebermann chamou Adriano até a sua propriedade com o pretexto de realizar um churrasco. Em dado momento, aproveitou o descuido do mesmo e, em posse de um martelo, desferiu diversos golpes contra a cabeça do funcionário público.
De acordo com o delegado responsável pelo caso na época, Alexandre Baccarini, Ebermann, após praticar o crime, decidiu queimar o corpo da vítima, passando a noite colocando lenha e pneus sobre o corpo para que fosse completamente queimado e não sobrassem provas do homicídio. Com o réu foram localizados diversos objetos da vítima, dentre eles, uma motocicleta.